Colisão com moto provoca 8º acidente com capivaras apenas no mês de julho
9:50 30/07/2019
[Via Campo Grande News]
Na manhã desta terça-feira (30), uma motociclista de 45 anos se envolveu em um acidente ao colidir com uma capivara adulta na avenida Ernesto Geisel, por volta das 5h30. Segundo informações de testemunhas, a mulher teria machucado o joelho e a clavícula. Neste mês, foram registrados pelos menos 8 acidentes com capivaras em Campo Grande.
A vítima foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e estava consciente. Em avenidas largas e movimentadas como a Ernesto Geisel, acidentes como esse, envolvendo motoristas e animais, tornaram-se rotina.
No último domingo (28), duas capivaras foram atingidas e arremessadas para o canteiro dos altos da avenida Afonso Pena, próximo a Cidade do Natal. Os veículos envolvidos apostavam racha e a colisão aconteceu também durante a madrugada, por volta das 2h30.
No último dia 17, quatro capivaras foram mortas num único atropelamento na avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, próximo ao Shopping Campo Grande. O motorista fugiu do local, mas quem passava por lá registrou um vídeo dos animais agonizando na pista. No mesmo dia, outra capivara foi encontrada na avenida Eduardo Elias Zahran, quase ao lado da rotatória com a rua Joaquim Murtinho.
Um dia antes (16), outro acidente envolvendo esses roedores resultou no tombamento de um caminhão de verduras . O motorista tentou desviar de uma capivara na MS-040, no km 7. Ele invadiu a contramão, atravessou a pista e tombou às margens da rodovia.
Na avenida Senador Antônio Mendes Canale, no bairro Pioneiros, teve até protesto dos moradores de dois residenciais próximos. Os manifestantes pediram mais segurança na travessia de pedestres e o local fica ao lado de uma reserva ambiental. A avenida é o principal ponto de travessia de capivaras na região e, em horário de pico, frequentemente são registradas colisões envolvendo os roedores.
Para evitar acidentes como esse, o gerente de Fiscalização de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Carlos Guarini, afirma que respeitar a velocidade da vida e sinalizar a presença dos animais na pista é fundamental. “Em Campo Grande, não tem uma via com velocidade permitida acima de 50 km/h. Dá tempo de visualizar, reduzir a velocidade e ligar o pisca-alerta para sinalizar”.
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