Com a Black Friday se aproximando, organização é a melhor saída para fugir de endividamentos
15:49 16/11/2021
Mesmo que os produtos estejam baratos, faça uma lista do que necessita e veja se cabe no seu orçamento.
A Black Friday vai acontecer no dia 26 de novembro e começar a se organizar desde agora é a melhor alternativa para evitar endividamentos e comprar apenas o necessário.
As ofertas atraem diversos consumidores, dispostos a comprarem itens que estão planejando há tempos ou a aproveitar os preços baixos em outros produtos.
O especialista em gestão comercia da MR16 Consultoria, Marcelo Reis explica que a data é uma ótima oportunidade para economizar nas compras de fim de ano, mas é importante evitar a compra de itens com valores elevados que não estavam previstos no orçamento.
“Além disso, os consumidores devem lembrar sempre que o parcelamento é apenas uma forma de evitar o desembolso no curto prazo”pontuou.
O consultor orienta a criação de uma lista com os itens de que precisa e depois veja se cabe no seu orçamento, usando o crédito dentro da sua realidade financeira do momento.
“Quanto mais você se planejar, melhor iniciará seu 2022. Não comece o ano novo com dívidas evitáveis”, completou.
– Álvaro Rezende/Correio do Estado
Evitar a compra por impulso também evita que o consumidor caia em golpes de falsas promoções.
“Outro ponto de atenção são as promoções, principalmente, aquelas on-line que oferecem preços muito fora do padrão e vêm de sites desconhecidos. Vale a pena investigá-los em buscadores de reclamações e analisar as avaliações feitas por outros compradores e, no caso das negociações presenciais, realizar uma rápida comparação com outros lojistas”, alerta.
Empresários
O especialista também da dicas para quem tem uma empresa e vai participar da Black Friday, ele recomenda não deixar para última hora e investir em ações bem planejadas, assim como ter o controle do estoque dos produtos ofertados.
“Ter o entendimento do produto que vai vender e, ainda, quais descontos serão aplicados são estratégias que podem alavancar as vendas”.
Apesar de as vendas terem sido maiores no ambiente virtual em 2020, Reis aposta que neste ano o mercado físico também vai ser aquecido, graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19.
“Obviamente, as lojas físicas têm buscado se adequar e chamar os clientes, mas só esperar não adianta, tem que ser proativo e não perder para o on-line”, ressalta.
Via Correio do Estado
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