Com baixo efetivo, guardas somem das praças e escolas
9:39 06/01/2018
[Via Correio do Estado]
Com efetivo abaixo do necessário e ainda desempenhando funções que são atribuições de outras forças, a Guarda Civil Municipal (GCM) desapareceu das principais praças de Campo Grande e cuida com precariedade dos postos de saúde, das escolas e creches.
Atualmente, 1.180 guardas atuam na Capital, mas seriam necessários 1.600, se fosse seguida a Lei Federal 13.022/2014, que determina que a guarda municipal não poderá ter efetivo superior a 0,2% da população em municípios com mais de 500 mil habitantes.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SindGM/CG), Hudson Bonfim, a prefeitura tem cerca de 500 espaços para serem cuidados, mas a GCM dá conta apenas de metade deles, ou seja, 250. Os demais ficam descobertos.
“Problemas têm acontecido. O servidor pode trabalhar no máximo 180 horas por mês em regime de escala, com isso, só é possível fazer dois tipos: ou 24h por 72h de folga, ou 12h por 36h de descanso. Onde é possível, cada uma das escalas é feita. Nos postos e saúde, por exemplo, são dois guardas se revezando no período noturno, das 18h às 6h, se for colocar 24h serão necessários quatro servidores”, explica.
Os guardas têm como função primária proteger e assegurar o patrimônio público, mas podem desenvolver atividades de segurança dos bens municipais. “A rua é um bem do município, por isso, as rondas e as abordagens”, justifica Bonfim.
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