Saúde

Com duas novas mortes, idosos são 66% das vítimas de dengue em MS

Circuito MS

13:38 11/04/2024

No ano, foram 12 óbitos pela doença, sendo oito deles com idade acima de 60 anos

Na última semana, duas pessoas morreram vítimas de dengue em Mato Grosso do Sul, com idades de 81 a 90 anos. Com os novos casos, o Estado chega a 12 óbitos no ano, sendo oito das vítimas idosas, o que corresponde a 66,6% dos casos.

Os dados constam em boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Entre as vítimas está um homem de 81 anos, morador de Naviraí, que começou a ter sintomas no dia 29 de março e morreu no dia 7 de abril. Ele não tinha comorbidades.

A outra vítima é uma mulher de 90 anos, de Ponta Porã, que também teve início dos sintomas no dia 29 de março, mas faleceu no dia 8 de abril. Ela sofria de hipertensão arterial.

Desde o início do ano, outros seis idosos foram vitimados pela dengue, com idades entre 64 e 90 anos.

Das outras quatro vítimas, três eram crianças, com idades entre 1 mês e 7 anos, e uma era um homem adulto, de 33 anos.

Campo Grande não registrou nenhuma morte por dengue neste ano. A Capital segue com baixa incidência da doença.

Além dos óbitos confirmados, há outros 11 em investigação.

Com relação aos casos, na última semana, também foram notificados 1.577 casos suspeitos e confirmados 724. No ano, são 13.285 notificados e 5.049 confirmados.

Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.

Vacina

Em fevereiro, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. A Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 14 anos.

Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.

A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.

O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.

Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

Via Correio do Estado MS

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