Comerciantes contratam funcionários extras para vender mais na Volta às Aulas
17:50 17/01/2019
[Via Campo Grande News]
Para as papelarias essa é a principal época do ano. É agora o foco nos lucros e novidade no setor é o que não falta. Além dos materiais de sempre, lápis, borracha e caneta, o que estão chamando atenção mesmo são os cadernos de personagens da atualidade e mochilas com desenho em 3D. Mas para dobrar os lucros os empresários estão aumentando o quadro de funcionários para atender a demanda.
Em muitas lojas a movimentação e as vendas desses materiais iniciaram ainda no ano passado, algumas em novembro. Na loja Shop Tudo Papelaria, a movimentação era grande nesta manhã (17). Gente por todos os corredores da loja.
Conforme o proprietário do local, Lucas Rinaldi, 27 anos, apesar de muita gente ter antecipado as compras para antes do natal, a procura deve seguir até o final do mês de março. “O movimento está muito bom. A nossa expectativa é sempre bater a meta do ano passado e pra isso contratamos oito funcionários para ajudar na demanda”, explica, informando ainda que muita gente deixa a lista de material escolar lá e depois volta para apenas pagar e também faz atendimento por telefone.
Jefferson Alves de 26 anos, está trabalhando há pouco mais de um mês na loja, ele faz a separação dos itens da lista deixada pelos pais na loja. Recentemente terminou a faculdadee enquanto aguarda o resultado de um concurso resolveu procurar um emprego. “Já trabalhei em papelaria então pra mim não está difícil e estou gostando”, disse.
Desempregado por quatro meses, Samuel de Paula, 23 anos, começou a trabalhar na loja em novembro que já estava bastante movimentada. Antes ele trabalhava por conta própria, mas resolveu procurar algo com mais segurança. “Já tinha trabalhado com vendas e se surgir uma vaga, quero ficar sim”, afirma.
Em outra loja que também vende materiais escolares ali no Centro de Campo Grande, a Martplas, três funcionários já foram contratados para auxiliar nas vendas, mas se caso o movimento aumentar ainda mais, outros devem ser contratados. A loja, segundo o gerente Claudinei Tomaz da Silva, 22 anos, está mais movimentada do que no ano passado, pra ele essa é a tendência, mas fevereiro deve ser o mês da ‘muvuca’. “Isso aqui vai ficar uma loucura, você vai ver”, disse confiante.
“Além dos funcionários extras, inclusive estou precisando de mais uma caixa, queremos abrir aos domingos no mês de fevereiro. Muita gente trabalha e não consegue comprar e abrindo aos domingos esses pais terão a chance de fazer as compras tranquilos”, explica.
Conforme Tomaz, nas listas de materiais feitas pelas escolas, o que não falta é a resma de folhas sulfite. “Mas o que tem saído muito são os cadernos dos personagens de agora, como a LadyBug, e também as mochilas com os desenhos em 3D”, contou.
Em seu primeiro dia de serviço Shirley Braca de 39 anos conta que está recomeçando a vida, após um divorcio e por isso estava em busca de um emprego fixo para ter mais segurança. Antes ela trabalhava apenas como autônoma vendendo lingeries, mas agora quer começar a vida do zero com as filhas de 17 e 4 anos. “Estou passando por uma reviravolta e esse emprego vai me ajudar muito. Tomara que eu fique depois”, afirmou.
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