Vendas na páscoa deve passar dos R$ 90 milhões

A Sexta-feira Santa, ou dia da Paixão de Cristo, que este ano vai cair em 7 de abril, é uma das principais datas comemorativas do calendário religioso, e é considerado ferido nacional. O comércio de Campo Grande não pode abrir as portas, respeitando acordos entre sindicatos trabalhistas e patronais.

A exceção é para praças de alimentação, bares e restaurantes já que a Páscoa é comemorada por muitas e as festividades muitas vezes começa na sexta-feira com a famosa peixada ou pratos com o uso da carne.

Na Capital, por exemplo, 58,59% dos entrevistados por uma pesquisa realizada pela Fecomércio disseram que vão comemorar a Páscoa. Para 34,94% dos que vão comemorar não pode faltar peixe, 16,53% carne para o churrasco, 13,30% cerveja, 11,90% chipa e sopa paraguaia, 9,13% doces. Verduras, vinho, colomba pascoal e outros itens foram citados por 14,19% dos entrevistados.

As festividades da Páscoa devem movimentar a economia de Campo Grande. A expectativa é que mais de R$ 90 milhões sejam injetados entre presentes e comemorações. Somente com presentes os campo-grandenses devem colocar na economia R$ 42.252,486, já as comemorações devem R$ injetar mais 48.672,148.

A produtora de ovos caseiros Cristiane Silva está na expectativa de vendas. “Eu faço pães de mel para complementar minha renda e na Páscoa sempre aproveito para fazer ovos de chocolate e incrementar o negócio. A minha expectativa de vendas este ano é muito boa”, diz.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG), Adelaido Vila, enfatiza que a data é muito importante para quem quer empreender. “A páscoa é uma das datas mais importantes do varejo, é momento de confraternização para a família e troca de presentes. Quem quer vender mais tem que aproveitar o momento”, conclui.

Via Enfoque MS