Contra o causador da dengue, Operação Mosquito Zero já eliminou mais de 1,5 mil criadouros na região do Imbirussu
7:00 24/03/2023
Em apenas uma semana, mais de 3,2 mil casas foram visitadas pelos agentes de combate às endemias na região do Imbirussu, em Campo Grande
A ação faz parte da Operação Mosquito Zero, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) para eliminar os focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika, da febre chikungunya e também da febre amarela.
De acordo com o balanço apresentado ontem pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) referente aos trabalhos realizados de 15 a 22 de março, foram 1,5 mil depósitos do mosquito transmissor eliminados e 139 focos identificados. Ao todo, são 200 agentes públicos envolvidos nas visitações tanto das casas como também em terrenos.
Além do recolhimento e eliminação de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, os agentes de combate às endemias ainda fazem toda a orientação para os moradores quanto às medidas que podem ser tomadas como forma de prevenção, tais como evitar deixar lixo que possa acumular água no quintal, tampar a caixa d’água, colocar terra nos vasos de plantas, entre outras.
Para a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, a participação da população para evitar o aumento na proliferação do mosquito é muito importante. “Houve um aumento significativo nos casos de dengue em nosso município. E é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a necessidade de cada um fazer a sua parte. Não basta o Poder Público agir. A guerra contra o mosquito depende de cada um de nós”, comentou.
Ela também lembrou de que um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo. “Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção; tudo isso pode ser foco de Aedes. Furar o fundo das latas e, se possível, amassar; tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado; enviar sacos plásticos para reciclagem; amassar copos descartáveis; e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água”, complementa.
No balanço geral da campanha Mosquito Zero, 47.683 imóveis já foram inspecionados, 35.108 depósitos recolhidos e 2.320 focos eliminados nas regiões Segredo, Anhanduizinho, Bandeira, Prosa e Lagoa. A campanha anterior, realizada em maio de 2022, teve mais de 59 mil criadouros eliminados e 2.239 focos eliminados.
Quando aos casos de dengue em Campo Grande, a Sesau aponta que já são 3.384 casos de dengue e um óbito provocado pela doença até o último boletim epidemiológico divulgado, no dia 21 de março. Em 2022, foram 17,2 mil casos e sete óbitos. A Capital tem cinco áreas classificadas com sendo de risco para infestação do Aedes aegypti, são elas: Vida Nova, Seminário, Coophavilla, Silvia Regina, Cidade Morena e Batistão. Outras 40 áreas estão em alerta e 25 apresentam índices satisfatórios.
Via Enfoque MS
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