Covid-19: vacina atualizada da Pfizer mostra forte resposta contra contra a nova variante BQ1.1
7:46 19/11/2022
Os níveis de anticorpos aumentaram quase nove vezes em adultos com 55 anos ou mais que receberam o novo imunizante
O imunizante bivalente foi desenvolvido para combater a cepa original do coronavírus, encontrada em Wuhan, em 2019, e as subvariantes ômicron encontradas recentemente, incluindo a BQ.1.1, BA.4.6, BA.2.75.2 e XBB.1.
A sublinhagem BQ.1.1 vem sendo associada ao aumento de casos de Covid em diversos países, como o Brasil e os Estados Unidos. Elas contêm mutações genéticas que tornam mais difícil para o sistema imunológico reconhecer e neutralizar o vírus, tornando-as melhores em infectar pessoas, apesar da imunidade de vacinas e infecções anteriores.
Aumento de casos no Brasil
Em nota recente divulgada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a pasta reforça o uso de máscaras por indivíduos do grupo de risco de agravamento da doença, como idosos, imunossuprimidos, gestantes e pessoas com comorbidades, mas volta a orientar também para a população geral em locais fechados e mal ventilados, como transportes públicos, e ambientes abertos com aglomerações.
Levantamento feito pelo Globo com estados e capitais brasileiras mostra que ao menos 15 unidades da federação e o Distrito Federal reiteraram o uso da proteção em ambientes fechados e transportes públicos.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também divulgou um comunicado alertando a população sobre o aumento de casos de Covid-19 no Brasil devido a circulação da subvariante e recomendou o uso de máscaras e o distanciamento social no retorno do cotidiano das pessoas, assim como no começo da pandemia e no auge dos casos.
A vacina atualizada da Pfizer já é aplicada nos Estados Unidos, Canadá e na Europa como dose de reforço. A farmacêutica pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial de duas fórmulas adaptadas contra a Ômicron, mas a análise ainda está em tramitação.
De acordo com a Anvisa, a análise do pedido de uso emergencial está na área técnica. O passo seguinte é a deliberação dos diretores da agência.
Via Agência Brasil
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