Mato Grosso do Sul, diante do cenário de alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), verá seus atuais 17% taxados saltar para  27,5%, refletindo em aumentos de R$ 0,43 e R$ 1, para gasolina e etanol respectivamente.

Quem confirma os valores é o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), Edson Lazarotto, sobre o reflexo da decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Como bem destaca Lazarotto, esses dois combustíveis terão os seguintes valores de ICMS por litro, a partir de 1º de abril:

• R$ 0,92 na Gasolina
• R$ 0,45 no Etanol

Atualmente é o Piauí o Estado com maior ICMS sobre a gasolina, cobrando R$ 1,24 o litro, enquanto São Paulo aparece na outra ponta, com o valor de 0,89 R$/L.

Importante destacar que essa mudança foi aprovada pelo Congresso, em maior de 2022, com apoio doo governo Bolsonaro, sendo que vários Estados recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Subida vertiginosa

Desde fevereiro deste ano, 2023 já sinalizava o aumento iminente de combustíveis, cerca de oito meses após as alíquotas terem sido zeradas pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), na tentativa de derrubar o preço nas bombas às vésperas da eleição de 2022.

Com isso, os primeiros reflexos (R$ 0,47 e R$ 0,02), sobre gasolina e etanol, respectivamente, o que já era apontado pelo próprio Sinpetro como um motivo para uma vindoura redução de volume de vendas, ruim inclusive “para os governos (federal e estadual) que deixam de arrecadar mais!”, disse Edson na época.

Conforme acompanhou o Correio do Estado, logo uma semana após o retorno dos impostos federais sobre os combustíveis, o preço médio da gasolina aumentou 4,54% no bolso do consumidor final em MS.

De R$ 4,85, nesse período, houve um salto para R$ 5,07, correspondendo a R$ 0,22 por litro da gasolina, antes desse novo aumento previsto para daqui a dois meses.

Via Correio do Estado MS