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Definida empresa para revitalização de parque abandonado há anos na Capital

Circuito MS

15:21 03/05/2021

Parque Cônsul Assaf Trad passará por obras orçadas em R$ 1,1 milhão

A empresa Orkan Construtora Eireli venceu a licitação e será a responsável pelas obras de revitalização e abertura do Parque Cônsul Assaf Trad, em Campo Grande. Obra está orçada em R$ 1,1 milhão.

O parque está localizado na Avenida Cônsul Assaf Trad, entre o Residencial Alphaville e o Shopping Bosque dos Ipês, mas está fechado ao público há anos.

No edital de abertura, o valor total estimado foi de R$ 1.108.800,01. A concorrência foi na modalidade menor preço e o valor final proposto pela empresa vencedora não foi divulgado.

No projeto, consta que deverá ser feita a retirada de estruturas avariadas, pintura de pergolado, revitalização do estacionamento com demarcação de vagas para portadores de necessidades especiais, instalação de lixeiras, construção de calçadas e instalação de gradil em toda a área de intervenção, entre outros.

Também haverá a instalação de playground em piso emborrachado, com quatro torres, passarela, escorregador, tobogã e balanço.

Parque também terá teatro de arena, pista de bicicross, área de ginástica e campo de futebol.

Empresa vencedora da licitação terá o prazo de 210 dias consecutivos para a execução das obras, a contar do recebimento da primeira ordem de início dos serviços.

Parque Cônsul Assaf Trad

Em 2006, o empreendimento Alphaville doou à Prefeitura uma área de 302.032,54 metros quadrados, como compensação ambiental pelo empreendimento.

Em parte desta área, foi implantando o Parque Cônsul Assaf Trad, inaugurado em 2008.

A área conta com aproximadamente 25 hectares em área verde, com três lagos, e está abandonada e fechada para o público.

No interior, funciona o Projeto Florestinha, da Polícia Militar Ambiental (PMA), que atende crianças e adolescentes promovendo educação ambiental, como plantio de árvores para recuperação das matas ciliares das lagoas existentes no parque.

Em 2014, denúncias de abandono e degradação ambiental, com formação de erosões, levou o Ministério Público Estadual (MPMS) a se reunir com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, onde foi estabelecido prazo para limpeza, manutenção e abertura a população, que não foi cumprido.

No ano seguinte, um inquérito civil público foi instaurado pela 42ª Promotoria de Justiça para apurar a situação, com informações da PMA de que a galeria de águas pluviais localizada no parque estaria provocando o surgimento de diversas ravinas que poderiam se tornar voçorocas.

Foram solicitados laudos de vistoria e relatórios técnicos, comprovação de limpeza e abertura e da inexistência da degradação ambiental.

Cinco anos depois, o parque continua fechado para uso da população, mas deverá ser reaberto após a revitalização milionária.

Via Correio do Estado

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