Deputados de MS criticam dança de Marun após vitória de Temer
12:35 26/10/2017
[Via Midiamax]
Deputados estaduais criticaram nesta quinta-feira (26), durante sessão na Assembleia Legislativa, a posição do deputado federal Carlos Marun (PMDB), aliado de Michel Temer (PMDB), que comemorou o arquivamento da segunda denúncia contra o presidente com uma “dancinha” no Plenário.
O deputado Pedro Kemp (PT) fez questão de falar na tribuna sobre a votação sobre a admissibilidade da denúncia. Para o petista, a atitude de Marun foi “ridícula”, parecendo um “bobo da corte.
“Beirou o ridículo o deputado Marun comemorando [a vitória de] um presidente corrupto, golpista e a favor do trabalho escravo. O deputado se tornou um bobo da corte, sambando e rindo de uma forma ridícula”, declarou o deputado.
Sem citar o nome do peemedebista, Maurício Picarelli (PSDB) também falou na tribuna sobre a votação, dizendo que no Plenário haviam “deputados federais que pareciam mais aloprados do que parlamentares propriamente ditos”.
Já o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) riu da situação, sem chegar a levar o tema ao Plenário. “Eu sabia que o Marun era bom orador, mas não dançarino”, disse o parlamentar, rindo fora da tribuna.
Quem defendeu Marun foi a deputada Mara Caseiro (PSDB). “Não posso nem julgar a atitude do Marun. Ele deve ter sofrido muito ouvindo absurdos de partidos de esquerda” disse a tucana.
Ela reiterou que, apesar de arquivada na Câmara, a denúncia seguirá sendo avaliada após o fim do mandato de Temer. “Não dá pra ter outro presidente, tem que haver a conclusão deste mandato”, pontuou.
Denúncia
A segunda denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer acusa o presidente de ser líder de uma organização criminosa e de praticar obstrução de Justiça. A admissibilidade da denúncia foi votada nesta quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados.
Por 233 votos a favor de Temer, a denúncia foi rejeitada, portanto seu conteúdo não será alvo de investigação pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A denúncia, entretanto, deverá ser analisada ao fim do mandato do presidente.
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