Deputados reclamam que colegas faltosos prejudicam votação na Assembleia
12:50 26/04/2018
[VIa Campo Grande news]
A falta do número mínimo de deputados na hora da votação resultou em reclamação de parlamentares sobre os colegas faltosos. Nesta quinta-feira (dia 26), seria votado veto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a projeto de Paulo Siufi (MDB). A exigência é de quórum de 13 deputados, mas apenas 12 estavam presentes, sendo um o presidente da Casa de Leis, Júnior Mochi (MDB), que só pode votar em caso de empate.
No plenário, Mochi disse que vários deputados se ausentaram devido à agenda de Azambuja no interior do Estado e pediu para que o líder do governo, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), levasse mensagem ao Poder Executivo.
O recado é para que as inaugurações sejam em horário compatível com as sessões. Em geral, os deputados integram a caravana do governo para entrega de emendas ou visita à base eleitoral. Hoje, Azambuja cumpre agenda em Coronel Sapucaia, Aral Moreira e Sete Quedas.
Na resposta Rinado criticou que os colegas precisam cumprir seu papel. “Hoje o governador está em uma das regiões do Estado. Pelo que eu me lembre, tem seis deputados que têm base eleitoral lá e nós somos 24. Entendo que os próprios deputados precisam ter mais consciência que tem compromisso a cumprir na Assembleia. Nunca reclamei dessa situação, mas até sugiro que seja descontado do salário de quem falta e não tem justificativa”, diz.
Mochi retomou a fala e explicou que existe previsão regimental em relação às faltas e justificativas. Caso não sejam cumpridos os critérios, a direção da Casa informa o RH (Recursos Humanos) sobre a possibilidade de desconto.
Presentes – Além de Mochi e Rinaldo, estavam presentes na hora da votação os deputados José Carlos Barbosa (DEM), Amarildo Cruz (PT), Maurício Picarelli (PSDB), Felipe Orro (PSDB), Paulo Siufi (MDB), João Grandão (PT), Herculano Borges (SD), Cabo Almi (PT), Lídio Lopes (PEN) e Zé Teixeira (DEM).
O veto que não pôde ser votado é ao projeto de lei que amplia para feirantes e comerciantes de pontos com grande público a vacinação gratuita contra a gripe. Ao rejeitar o projeto, o governo informou que essa prerrogativa é do Poder Executivo.
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