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Do chão ao teto, revestimento em 3D é feito com isopor, material super versátil

Circuito MS

13:20 08/09/2018

[Via Campo Grande News]

Ele faz as vezes do gesso na decoração, mas a proposta do EPS é de ser um material mais leve, barato e sustentável. Na realidade é o mesmo que isopor, por isso, o EPS se molda a qualquer estrutura que tenha até duas dimensões.

Com uso muito mais comum nas áreas externas, justamente, porque o gesso não vai bem nas ações do tempo, são poucos os profissionais que conhecem esse material e que entendem que, na verdade, ele funciona também dentro dos ambientes.

No primeiro projeto em que a arquiteta Paula Magalhães fez uso do EPS, ela buscou usá-lo para dar textura a uma parede dentro de uma hamburgueria. “Eu não conhecia o material e ele foi usado porque o próprio cliente me apresentou o EPS”, admite.

O trabalha ainda não está pronto, mas o isopor será usada para revestir do chão ao teto em uma faixa da parede com efeito 3D. É um mosaico de placas retangulares, como um xadrez sofisticado.

“Eu achei incrível sua potencialidade porque ele é democrático por ser mais barato e muito fácil de aplicar. Se a pessoa quiser ela mesma aplica com silicone em casa, e isso é muito bacana dentro da arquitetura”, explica ela.

Detalhes na fachada, para garantir efeitos de recortes, também são com isopor.Detalhes na fachada, para garantir efeitos de recortes, também são com isopor.

Antônio Carlos Neris é sócio de empresa que produz o material em Campo Grande e executou o trabalho de instalação na Hamburgueria. “Achei interessante porque a Paula resolveu usá-lo dentro do ambiente e deu a ele uma aplicação diferente do que estamos acostumados a ver”, diz.

Ele explica que o material é versátil, porque o isopor é cortado no tamanho e dimensões que o cliente quiser, por isso serve de decoração de festa a revestimento 3D.

“Nós trabalhamos hoje mais com grandes obras, como da Plaenge, da MRV. Fizemos a fachada da La Gôndola Pizzaria, da Igreja Universal do Reino de Deus, sempre na área externa, geralmente nas fachadas ou acabamento dos prédios”, explica.

Toda a produção tem um ciclo de reaproveitamento parcial, ou seja, é também usado isopor reciclável no processo. “O impacto ambiental no final é muito menor que qualquer outro material paralelo”, garante Carlos.

O material costuma ser assentado com argamassa ou algum tipo de cola isenta de solvente. “Nós indicamos um profissional pra fazer a instalção pra que fique perfeito”, conclui.

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