Educação

Em Aquidauana, detentos aprendem a agregar valor à fruta mais consumida do Brasil

Circuito MS

17:19 27/11/2017

[Via Portal do MS]

ímbolo dos países tropicais, rica em fibras, vitaminas, cálcio, fósforo e ferro, além de ser ótima fonte de energia muscular, a fruta mais consumida no Brasil, a banana, também pode servir de fonte de renda para detentos do Estabelecimento Penal de Aquidauana (EPA), que participaram este mês de um curso sobre processamento do alimento, aprendendo a agregar valor a essa matéria-prima.

Realizada por meio de parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Sindicato Rural de Aquidauana, a capacitação foi ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que já ofereceu vários cursos no presídio.

Com carga horária de 24 horas, a qualificação contou com a participação de 10 internos, e abordou sobre tabus alimentares, como aproveitamento da banana verde, consumo do umbigo da bananeira e produção de receitas à base da casca da fruta, além da utilização da fruta em si. Os reeducandos aprenderam a preparar sorvetes, bolos, pudim, licor, entre outros; além de receberem orientações básicas sobre educação alimentar, nutrição e higiene.

O curso sobre processamento da banana foi oferecido para 10 detentos do EPA.

Para o diretor do presídio, Marco Aurélio Silva Salles, a capacitação, além de ajudar a evitar o desperdício, também representa uma importante alternativa de renda extra. O dirigente destaca que “os diferentes cursos que são oferecidos no presídio, com grande participação do Senar, buscam proporcionar inovação durante o cumprimento de pena dos custodiados, contribuindo, consideravelmente, para a construção de novos valores e habilidades”.

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, essas ações dentro das unidades penais visam à reintegração social dos reeducandos de forma gradativa. “É um processo, por isso trabalhamos com parcerias para que os cursos profissionalizantes e as capacitações sejam constantes nos estabelecimentos prisionais, preparando nossos custodiados para a vida em liberdade e não reincidência no crime”, finaliza.

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