Em Campo Grande, número de endividados permanece estável e atinge 60% das famílias, aponta pesquisa
17:56 24/01/2023
Manteve-se o índice com 60,5% das famílias com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das famílias (PEIC), desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que em dezembro o índice ficou estável em Campo Grande.
Manteve-se o índice com 60,5% das famílias com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira (24) pela Fecomércio MS, mostra que, do total de entrevistados com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, 18,6% estão muito endividados; 14,3% mais ou menos endividados; 27,6% pouco endividados; 39,4% não têm dívidas desse tipo .
O cartão de crédito segue liderando como o principal tipo de dívidas das famílias, com 64,3%.
Em seguida, vem carnês, com 22,6%; crédito pessoal, com 9,8%; financiamento de carro, com 8,1%; financiamento de casa, com 7,6%; crédito consignado, com 7%; entre outras.
Sobretudo, dentro os envidados, 49,2% dos endividados estão com contas em atraso, enquanto 29,8% do total de entrevistados diz ter dívidas em atraso.
Saiba mais
Dada a importância das consequências econômicas e sociais do endividamento das famílias é crucial acompanhar a tendência do endividamento e proceder a um estudo sistemático da natureza e dimensão do mesmo, informa a pesquisa.
Com efeito, o endividamento põe em questão o equilíbrio orçamental do indivíduo ou dos seus agregados familiares, com importantes implicações sociais e psicológicas, como a marginalização e a exclusão, problemas psíquicos, alcoolismo, dissolução das famílias, perturbações da saúde física e mental dos filhos das famílias endividadas etc.
Além das fortes implicações econômicas em termos pessoais e familiares, e dos graves problemas psicológicos e sociais que lhe estão associados, não se pode esquecer-se dos efeitos do endividamento sobre o setor real da economia.
Via Correio do Estado MS
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