Em meio a aumento de casos de Covid, esquentas de Carnaval são cancelados
11:26 10/01/2022
Cordão Valu e Capirava Blasé cancelaram eventos que estavam marcados para este mês
Devido ao aumento de casos de Covid-19 e Influenza H3N2, eventos de esquenta de Carnaval, que estavam marcados para ocorrer durante o mês de janeiro, foram cancelados pelos organizadores, em Campo Grande.
Na Capital, o Capivara Blasé foi o primeiro a anunciar o cancelamento das festividades, no último sábado.
Na data, estava marcado o evento Farofa Capivara Blasé, que foi cancelado pelo bloco carnavalesco.
Nas redes sociais, o Capivara comunicou que dará uma pausa nos eventos.
“Nesta semana, após monitorar o aumento dos casos de gripe na cidade, prezando sempre pelo bem estar e saúde das pessoas que estão conosco, achamos necessário uma quarentena de alguns dias em nosso circuito de eventos”, diz o comunicado.
Os ingressos vendidos antecipadamente serão reembolsados aos foliões.
O Cordão Valu e o Esquenta Corumbaense também suspenderam os próximos eventos em razão do cenário atual da pandemia.
Segundo a coordenação dos blocos, foram suspensos eventos que estavam marcados para os dias 15 de janeiro e 5,11 e 19 de fevereiro.
“A parceria entende que o momento é delicado, e o que mais importa é a saúde das pessoas, cumprindo todas as regras sanitárias de prevenção, e vacina”, diz a nota.
Ainda segundo a organização, a situação da pandemia de Covid-19 e epidemia de H3N2 será monitorada para decisão futura de retorno ou não dos eventos.
Síndromes respiratórias
Nas últimas semanas, a procura por atendimento de pessoas com sintomas de doenças respiratórias teve um salto nas unidades de saúde da Capital e todo o Estado.
Em Campo Grande, tendas foram instaladas para atender a demanda, além do aumento do número de médicos disponíveis.
Nos hospitais particulares, a situação também preocupa.
O número de consultas no Hospital da Unimed saltou de 50 atendimentos/dia em dezembro para 300 atendimentos/dia na primeira semana de janeiro, o que representa um aumento de 500%.
Na Cassems, o aumento de procura por atendimento levou o hospital a também instalar tendas para suporte à assistência.
A recomendação é que as pessoas mantenham as medidas protetivas e redobrem os cuidados, usando máscaras e evitando aglomerações.
Via Correio do Estado MS
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