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Empreendedores da biometria: ambulantes aproveitam para faturar nos últimos dias

Circuito MS

14:35 16/03/2018

[Via Midiamax]

Ao contrário dos eleitores, que sofreram e reclamaram das longas filas, os vendedores ambulantes aproveitaram movimento intenso dos últimos dias para o cadastramento biométrico. Os principais postos de atendimento – Fórum Eleitoral e o Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho- atraíram quem inventou e investiu para ganhar um dinheiro extra.

No Fórum Eleitoral, no Parque dos Poderes, as amigas Malvina e Hilda, se uniram para montar um ponto de venda na carroceria de uma picape. Cada uma tem o seu ponto de venda tradicional, mas, se juntaram para vender alimentos, desde a última quinta-feira (15).

Tradicionalmente, a primeira é vendedora de biscoitos caseiros e a outra de salgados. Elas viram a oportunidade de faturar ainda mais unindo forças para oferecer variedade aos eleitores que passaram horas na fila. Segundo as amigas, na quinta-feira foram 70 garrafas de água a R$ 1, vendidas até 11 horas. Durante o último fim de semana de biometria, Malvina diz que pretende inovar e oferecer pão com mortadela para quem acha o preço do salgado muito caro.

No Memorial da Cultura, Gerson Vilharga, 56 anos, vende cada salgado a R$ 3 e conta que está desde o começo do cadastramento no local. Segundo ele, no início, a cada R$ 500 investidos em produtos gerava lucro de 30%. Agora, como o posto de atendimento virou ‘point’ dos ambulantes, o lucro caiu para 10%.

Willian Pereira e Rachel Soares, plastificam o título dos eleitores que acabaram de fazer a biometria. Eles contam que não trabalhavam com isso, viram a oportunidade e pegaram a máquina emprestada de uma pessoa conhecida. A única reclamação, segundo eles, era a presença supostos golpistas na frente do Memorial da Cultura.

Eles dizem que uma pessoa estaria no canteiro oferecendo o serviço de plastificação de forma gratuita para pegar os dados dos eleitores e filiar a um partido político.

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