Encontro na Capital debate estratégias de preservação do Pantanal
7:50 11/08/2018
[Via Campo Grande News]
Mais de vinte representantes de instituições não governamentais e de pesquisa se reúnem, desde esta sexta-feira (10) até amanhã (11) em Campo Grande para debater e traçar estratégias de implementação das ações do “Programa Corredor Azul”.
A iniciativa, a ser implantado nos próximos 10 anos, busca debater medidas de preservação das áreas úmidas no Brasil e ao longo da Bacia do Prata. “Corredor Azul” é o nome dado ao sistema de áreas úmidas de 3.400 km que nasce no Pantanal brasileiro e se estende até o Delta do Paraná, na Argentina.
O encontro é promovido pela Mupan (Mulheres em ação no Pantanal) responsável pela gestão do programa na região do Pantanal e acontece no Grand Park Hotel. O programa é coordenado pela Wetlands International, com o apoio da DOB Ecology.
Rafaela Nicola, representante da Wetlands no Brasil e coordenadora geral do Programa Corredor Azul, explica que a primeira reunião técnica é o “momento em que se debatem ideias e se estabelecem parcerias para a gestão do programa”.
O encontro também busca identificar quais são as áreas prioritárias para conservação, “dada a extensão e complexidade das áreas úmidas contempladas pelo programa”, pontuou Gastón Fulquet, da Wetlands International Latin America e Caribe, também presente no encontro.
Entre os participantes da reunião da reunião técnica, está a representante do SESC Pantanal, Cristina Cuiabália, que se propôs a apresentar um plano de manejo do Sítio Ramsar elaborado pela professora e pesquisadora Cátia Nunes da Cunha, Coordenadora do Laboratório Associado Biodiversidade e Manejo de áreas úmidas- INCT – Áreas úmidas (INAU).
Também participam do debate Fábio Roque de Oliveira, docente do Programa de Pós-graduação em Ecologia da UFMS, Wolfgang Johannes Junk,Pesquisador Sênior e líder do Grupo Ecologia Tropical no Instituto Max Planck para Limnologia em Ploen, Alemanha.
Paulo Teixeira de Sousa Júnior, pesquisador sênior do Centro de Pesquisas do Pantanal; Silvio Ignacio e Regina Erismann, do EcoSocial; Júlia Boock, analista de conservação do WWF-Brasil e Suelma Ribeiro Silva, ecóloga do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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