Energia pesa e inflação de Campo Grande continua acima do índice nacional

Economia

Circuito MS

16:32 09/07/2021

Inflação em junho na Capital foi de 0,66%; no acumulado do ano, inflação na cidade já é de 4,58%, terceiro maior índice do País

Os aumentos na energia elétrica seguem pesando no orçamento dos brasileiros, e neste mês, a inflação no país foi de 0,53%. Em Campo Grande, a variação foi levemente maior: 0,66%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segue colocando a Capital de Mato Grosso do Sul acima da média nacional.

No acumulado do ano, a inflação em Campo Grande já chega a 4,58%, enquanto no Brasil, é de 3,77%. A inflação em Campo Grande no primeiro semestre de 2021, só não foi maior que em Rio Branco (AC): 5,23% e Curitiba (PR): 4,77%.

Nos últimos 12 meses, a inflação da Capital de Mato Grosso do Sul também supera a média nacional. O acumulado em 12 meses em Campo Grande é de 11,38%, enquanto no Brasil é de 8,35%.

A inflação de Campo Grade nos últimos 12 meses é a segunda maior entre as capitais brasileira, só não supera Rio Branco (AC), que acumulou 12,06%.

PESOS

O índice habitação, que é onde está a tarifa de energia elétrica, foi o que mais pesou na composição do IPCA. O peso em junho foi de 0,17% na média nacional, e a variação em relação ao mês anterior, foi de 1,10%.

No mês passado, entrou em operação a bandeira vermelha patamar 2 na conta de energia elétrica. A tendência, a julgar pelo preço da energia, é que em julho a inflação seja ainda maior, uma vez que a bandeira vermelha patamar dois, que já é o mais alto índice de majoração da tarifa de energia, teve aumento de 52%.

Além da conta de luz, no subgrupo habitação também são computados outros custos fixos que tiveram aumentos no mês de junho como, por exemplo, o gás de cozinha.

O subgrupo transportes representou o segundo maior peso na inflação de junho, correspondendo a 0,09 pontos porcentuais no índice do mês.

A maior variação, entretanto, ocorreu no subgrupo vestuário: 1,21%, que passou de 0,04 pontos porcentuais em maio para 0,05 pontos porcentuais do IPCA de junho.