Esportes

Fernando Rufino e Yeltsin Jacques são vencedores do Prêmio Paralímpicos

Circuito MS

18:17 09/02/2022

Os sul-mato-grossenses Fernando Rufino e Yeltsin Jacques foram vencedores do Prêmio Paralímpicos, maior premiação do paradesporto nacional, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Os paratletas foram homenageados na noite de ontem (8), em cerimônia realizada em São Paulo (SP). Medalhistas de ouro na Paralimpíada de Tóquio-2020, ambos são contemplados pelo Bolsa Atleta “MS Olímpico”, programa de incentivo do Governo do Estado.

O Prêmio Paralímpicos reconhece os feitos dos atletas que se destacaram nas competições ao longo de 2021. A eleição dos 24 vencedores, um por modalidade, foi feita por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação.

O campo-grandense Yeltsin Jacques foi premiado na modalidade paratletismo, após fazer história na Tóquio-2020, com dois recordes quebrados. Ele garantiu o primeiro ouro do Brasil no paratletismo e o seu primeiro em Jogos Paralímpicos. O paratleta venceu com larga vantagem os 5.000 metros rasos da classe T11 (atletas com deficiência visual, com baixa ou nenhuma visão), ao bater o tempo de 15min13s12, melhor marca das Américas e a dois segundos do recorde mundial.

E o nome de Yeltsin estará para sempre nos livros de história que retratem o esporte paralímpico brasileiro: o sul-mato-grossense foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos. O memorável ouro, seu segundo na Tóquio-2020, veio nos 1.500 metros rasos T11 e com direito a novo recorde mundial estabelecido. O fundista terminou a prova em 3min57s60 – a melhor marca do planeta era de 3min58s37, atingida pelo queniano Samwel Kimani na Paralimpíada de Londres-2012.Fernando RufinoYeltsin Jacques

Natural de Eldorado e criado em Itaquiraí, Fernando Rufino recebeu a condecoração pela paracanoagem. O “Cowboy de Aço” chegou ao Japão no ano passado para brilhar e alcançou o maior feito da paracanoagem brasileira até hoje em Jogos Paralímpicos, conquistando a tão esperada medalha de ouro. Em sua primeira participação, Rufino faturou o ouro nos 200 metros da classe VL2 (canoa havaiana para atletas com deficiência física), chegando à melhor marca da história da prova (53s077).

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