Polícia

Festa termina com viatura da PM apedrejada e tiros de borracha

Circuito MS

12:35 27/10/2019

[Via Campo Grande News]

Viatura da Força Tática da Polícia Militar foi apedrejada por um grupo de pessoas que participava de uma festa na Rua Leão Zardo, no Bairro de Portal Caiobá II, durante a madrugada deste domingo (27) em Campo Grande. Os policiais foram ao local após denúncias sobre o barulho do evento e apreenderam munições e aparelhos de som após a confusão.

Conforme o boletim de ocorrência, durante a madrugada, policiais militares foram chamados por vizinhos que não conseguiam dormir por causa do barulho vindo da festa. Assim que a viatura se aproximou da casa em que o evento acontecida, foi recebida por uma “chuva de pedras e garrafas”. Para impedir o ataque, os militares disparam tiros de borracha nos convidados.

Quando todos foram embora, os policiais fizeram buscas pela casa e encontraram em um cesto de lixo três munições calibre .22 e um munição calibre .40. Nas buscas, se depararam ainda com som automotivos ligados acima do volume permitido.

Os donos dos carros – uma Saveiro e um Gol – foram identificados e levados para a delegacia. Os aparelhos também foram apreendidos e entregues a Polícia Civil. Já o responsável pelas munições não foi identificado.

Em contato com o proprietário da casa, os policiais descobriram que o espaço foi alugado por um jovem de 20 anos, encontrado pouco depois escondido em uma edícula no fundo do terreno. Ele estava trancado no cômodo com uma certa quantia de dinheiro e afirmou aos militares que o valor era resultado da venda de bebidas na festa.

Assim como os proprietários dos carros, de 27 e 23 anos, o responsável pela festa foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. Os três foram indiciados por perturbação do trabalho ou do sossego alheios e achado de coisas, assinaram termo de compromisso e foram liberados.

Na delegacia, os policiais que atenderam a ocorrência relataram que as festas regadas a álcool e drogas são frequentes no local e que já haviam notificado o proprietário da casa sobre a ilegalidade dos eventos, já que ele não possui alvará ou contrato de locação com os responsáveis pelas festas. Caso segue em investigação.

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