Figueira centenária é paisagem morta no canteiro central da Afonso Pena
15:22 08/04/2022
Árvore será retirada no domingo (10) e material servirá de adubo para viveiro municipal
Centenária no canteiro central da Afonso Pena, uma figueira morta que fica em frente ao colégio Joaquim Murtinho começa a ser retirada nesse domingo (10), a partir das 06h. Vítima de fungos e da falta de nutrientes do solo, a árvore será substituída por outro exemplar da mesma espécie.
Logo cedo um trecho da avenida começa a ser interditada, para que os galhos que cruzam sobre a Afonso Pena possam ser retirados. “Chegou num momento que ela pode ter risco de queda em via, pegar uma pessoa, igual uma seringueira que caiu num rapaz esses tempos atrás na cidade”, comenta Luís Eduardo Costa, secretario Municipal de Meio Ambiente e Gestão urbana (Semadur)
Desde 2017 o exemplar vem sendo monitorado, quando começou a apresentar um problema muito agudo, afetado pela falta de nutrientes, pelos fungos e excesso de lixo acumulado na cavidade central da árvore.
“Aqui já é o trabalho de prevenção de segurança. Essa doença que ela pegou foi de anos e anos sem cuidado. Na cava central, o que tirou de lixo, quando a gente começou a mexer nessas árvores, aqui dentro foi retirado um monte de troço que o pessoal ia jogando”, explicou o secretário.
Conforme o auditor fiscal da Semadur, Marcel Cavallario, outra figueira foi selecionada para ocupar o espaço devido à uma questão histórica, para que se mantenha o padrão. “Tem gente que fala ‘vamos meter Jatobá’, outras coisas maiores e diferentes. Não, porque o canteiro está tombado com essas características, então o entendimento da gerência é uma forma de sugerir que seja feita o plantio de outra da mesma espécie”, aponta ele.
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