Cultura

Filme indicado ao Oscar abre Cine Sesc de abril sobre a cultura indígena

Circuito MS

12:35 04/04/2019

[Via Campo Grande News]

Indicado para o Oscar como melhor filme estrangeiro, “O abraço da serpente” abre a programação do Cine Sesc, que este mês traz uma seleção de longas e curtas que contam a história dos povos indígenas. A abertura aconteceu ontem (3), mas as sessões seguem regularmente todas as quartas e sextas-feiras em dois horários: às 15h e às 19h, até o dia 26 de abril. Os ingressos são gratuitos, mas é necessário chegar com antecedência para garantir a entrada.

Em cartaz até o dia 5, “O abraço da Serpente” é um longa colombiano dirigido por Ciro Guerra com cenas na Argentina, Colômbia e Venezuela. A história narra a saga de 40 anos do último sobrevivente de uma tribo em busca de uma rara planta medicinal, ao lado de dois exploradores. Confira o trailer abaixo.

Sábado (06/04) – Fugindo da temática, o especial “Filmes daqui” traz o longa de Givago Oliveira “T’amo na rodoviária”, gravado em 2018 na região antiga rodoviária de Campo Grande, hoje conhecida como centro comercial Condomínio Terminal do Oeste.

Quarta (10/04) e Sexta (12/04) – Dirigido por Vincent Carelli, o documentário “Martírio” narra a violência contra os povos indígenas na perspectiva da tribo Guarani Kaiowá e a trajetória de confrontos com latifundiários, pecuaristas e fazendeiros locais em busca de terras no aqui Centro-Oeste.

Quarta (17/04) e Sexta (19/04) – “A terceira Margem” do diretor Fabian Remy conta a história de Thini-á, é exilado de seu povo ainda na infância, mas retorna em busca de resposta e de seu lugar na tribo.

Quinta (18/04) – Em comemoração ao “Dia do Tiradentes”, será exibido “Joaquim” em sessão especial do “Cine Sesc acessível”, com audiodescriação às 15h. O longa conta a tragetória de Joaquim José da Silva Xavier, o dentista mineiro transformado no herói nacional que liderou a inconfidência mineira.

Quarta (24/04) e Sexta (26/04) – O encerramento trará os curtas Waap de Renata Meirelles, David Reeks e Paula Mendonça. Cordilhera de Amora de Jamille Fortunato. Kuña Reko, de Ruy Sposati, Lauriene Seraguza e Célia Foster. Todos abordando a cultura, a preservação de costumes, a luta pela terra e a forma de viver das comunidades indígena.

O projeto acontece no Sesc Cultura, na Avenida Afonso Pena, nº 2270.

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