Brasil

Frio ajuda, mas não cessa focos de incêndio em quatro regiões de MS

Circuito MS

12:10 27/08/2024

Regiões que possuem focos ativos são Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí), Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica), Paranaíba e Coxim

Boletim divulgado pelo governo de Mato Grosso do Sul indica que bombeiros militares combateram alguns focos de incêndio, nesta segunda-feira (26), dia 147º da Operação Pantanal, em Mato Grosso do Sul.

As regiões com focos ativos são Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí), Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica), Paranaíba e Coxim.

As regiões sem focos, mas que seguem em monitoramento, são Passo do Lontra, Serra do Amolar, Porto da Manga, Forte Coimbra, Porto Esperança, Nabileque, Porto Murtinho, Taboco, Costa Rica e Camapuã.

O combate ocorre em plena onda de frio, quando os termômetros despencaram para menos de 5ºC, com sensação térmica negativa, em vários municípios do Estado. Isto significa que o frio ajuda e contribui para redução dos focos, mas não os cessa.

“A frente fria que avançou o estado nestes últimos dias trouxe precipitações de chuva importantes, mais especificamente nas regiões sul e sudoeste do estado, contribuindo para a diminuição dos focos de incêndio. Além das chuvas, ainda houve queda na temperatura, que colabora com as ações de combate, pois promove o resfriamento dos materiais combustíveis. Por outro lado, a frente fria gera uma nebulosidade que impede a leitura de focos de calor em algumas regiões do estado”, divulgou o governo de MS por meio de nota.

Atualmente, trabalham no combate aos incêndios 128 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, 11 bombeiros militares do Rio Grande do Sul, 92 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, 14 militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), 4 policiais militares de Mato Grosso do Sul, 1 policial federal, 273 agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Estão à disposição das equipes três aeronaves dos governos Estadual e Federal, oito caminhões, sete embarcações e 23 caminhonetes do CBMMS e da Força Nacional.

Confira o que militares, brigadistas e voluntários fizeram em combate aos incêndios, nesta segunda-feira (26), dia 147º da Operação Pantanal:

FOCOS DE INCÊNDIO ATIVOSO QUE MILITARES E BRIGADISTAS ESTÃO FAZENDO
Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica)Existe um foco localizado ao norte do parque, dentro do estado de Mato Grosso, na divisa com Mato Grosso do Sul. Há uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul apoiando o estado vizinho para que os focos não adentrem no parque. Há outro foco na região leste do parque, onde estão sendo realizados os combates e seguem sendo feitos os monitoramentos.
ParanaíbaFocos localizados na região de Paranaíba demandaram o envio de duas guarnições para a região.
CoximAs duas equipes que seguem empenhadas no local conseguiram combater os focos e estão realizando o rescaldo.
Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí)Os focos na região do Parque em Naviraí estão ativos novamente, o que demandou o empenho de duas guarnições para a região.

PANTANAL EM CHAMAS

Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024.

As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.

Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que 1.601.400 hectares foram consumidos pelo fogo, entre dos dias 1º de junho e 27 de agosto de 2024.

De 1º de janeiro a 27 de agosto deste ano, 1.767.150 hec foram devastados pelo fogo, equivalente a área de 18,14% do bioma.

Portanto, isto significa que o incêndio no primeiro semestre de 2024 é pior do que o do mesmo período de 2020.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.

Via Correio do Estado MS

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