Gás de cozinha foi um dos itens que mais pesou no custo de vida em 2021
15:04 13/01/2022
No período de janeiro a novembro de 2021, preço saltou de R$76,83 para R$100,20 em MS
O gás de cozinha está em 2º lugar entre os itens que mais pesaram no grupo [habitação], que remete aos impactos no custo de vida durante o ano de 2021.
Em Mato Grosso do Sul, no período de janeiro a novembro o preço saltou de R$76,83 para R$100,20, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para a economista Andreia Saragoça, o valor do produto teve grande impacto para quem recebia um salário mínimo, que até o ano passado era de R$1.000,00 e agora foi reajustado para R$1.212,00.
“Qualquer alteração que tenha no orçamento como: água, luz, gás, entre outros, a gente necessariamente precisa tirar de algum lugar porque o salário não acompanha essas correções. As pessoas que recebem um salário mínimo são as mais afetadas e nessas ocasiões é preciso sacrificar algo”, explica.
A especialista pontua que dependendo do número de pessoas que moram em uma mesma casa, manter o gás para almoço e janta, já deixou de ser opção viável.
“Se comparar o número de pessoas e o volume da renda, as vezes compensa fazer a comida em casa, mas se tiver menos de 4 pessoas pode ser melhor já comprar comida pronta para economizar. É preciso colocar no papel quantos vai dar de mercado, quantas refeições a compra e o gás vão render”, detalha.
Considerando o valor do gás, que atualmente custa em média R$ 105,00, a cesta básica cotada em R$645,17, e o salário mínimo que passou de R$1.100,00 para R$1.212,00, para abastecer a despensa e ainda pagar gastos como: água, luz, aluguel ou parcela de imóvel e até mesmo gasolina, além de eventuais despesas, o trabalhador precisaria ganhar no mínimo R$ 5.969,17.
De acordo com informações da Fecomércio, o primeiro item que mais pesou no custo de vida foi a taxa de energia elétrica que a nível nacional, acumulou alta de 21,21% ao ano.
Via Correio do Estado MS
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