Governo federal cortou em R$ 8,3 milhões repasses mensais à Capital
15:11 14/10/2017
[Via Campo Grande News]
Campo Grande recebeu 13% a menos de recursos do governo federal neste ano. Em números absolutos, o decréscimo médio mensal é de R$ 8,3 milhões, conforme dados do Portal da Transparência. As áreas mais afetadas são de ciência e tecnologia, educação e assistência social.
De acordo com o Portal da Transparência (www.transparencia.gov.br), as transferências de recursos federais a Campo Grande somou R$ 485,44 milhões neste ano (até setembro), o que corresponde à média mensal de R$ 53,938 milhões.
O valor médio mensal deste ano representa queda nominal (sem considerar as perdas inflacionárias) de 13% frente à média de 2016. Durante todo o ano passado, o montante foi de R$ 746,9 milhões, equivalentes a R$ 62,241 milhões.
Em termos relativos, a área de ciência e tecnologia foi a mais afetada pela retração de repasse de dinheiro do governo federal. A queda é de 57% considerando os valores médios mensais, de R$ 309,852 mil no ano passado para R$ 132,81 mil em 2017.
Na educação e na assistência social, os recuos também expressivos, foram de 37% e de 27% respectivamente.
Os repasses médios mensais do governo federal à educação de Campo Grande foi de R$ 1,708 milhão em 2016 e de R$ 1,07 milhão em 2017. São R$ 638,42 mil a menos recebidos pela Capital mensalmente para investir em educação.
Entre essas transferências, está, por exemplo, a relativa ao PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). No total, as unidades escolares receberam R$ 1,284 milhão neste ano, correspondente à média mensal de R$ 142,66 mil. No ano passado, foram R$ 2,804 milhões, equivalentes à média por mês de R$ 233,67 mil.
Esse dinheiro é importantes para as escolas, pois é aplicado na melhoria da infraestrutura física e pedagógica, visando à elevação dos índices de desempenho da educação básica, conforme informa o próprio governo federal.
Na assistência social, a redução média por mês foi, em termos absolutos, de R$ 1,48 milhão, de R$ 5,36 milhões em 2016 para R$ 3,873 milhões neste ano.
A saúde também contabiliza perdas, embora relativamente menores. De R$ 31,943 milhões para R$ 30,807 milhões. A variação é de -3,55%. Ou, em números absolutos, são R$ 1,136 milhões a menos.
Comente esta notícia
compartilhar