Campo Grande

Governo inaugura IMOL na Casa da Mulher e promete melhorias no atendimento de vítimas de violência

Circuito MS

17:37 31/03/2023

O IMOL visa dar celeridade aos atendimentos de vítimas de violência. Até os próximos dias, crianças poderão ser atendidos na unidade da Casa da Mulher também

O Governo do Estado inaugurou nessa sexta-feira (31) uma sala do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) na Casa da Mulher Brasileira (CDMB). A unidade poderá ser utilizada ainda hoje, a partir das 19h, e também estará disponível para crianças e adolescentes, vítimas de violência, tendo em vista que a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) está fazendo atendimento 24h no local.O governador do Estado Eduardo Riedel não esteve presente na inauguração. Em seu lugar, esteve o secretário adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) Ary Carlos Barbosa, que afirmou que em no máximo 45 dias estarão realizando o atendimento da DPCA no Centro Especializado de Polícia Integrada (CEPOL) do Tiradentes.

Segundo o Coordenador Geral de Perícias do Estado José de Anchieta Souza e Silva, a nova unidade do IMOL na Casa da Mulher Brasileira visa atender a necessidade de diminuir a distância entre os órgãos e as vítimas. “Muito se perdia até chegar ao IMOL por causa da distância, com a presença dos servidores 24h (na CDMB), facilita a vida das vítimas”, comentou José.

Ainda segundo Ary Barbosa, para a SEJUSP “as polícias são a última porta da sociedade, quando chega é porque não teve como resolver em casa, no rol de proteção da escola, vizinhança, família”. O secretário adjunto também comentou que a SEJUSP está pedindo doação de terrenos da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no Estado, para fazer o Centro de Atendimento Integrado da Criança e do Adolescente.

A Ministra da Mulher Cida Gonçalves, que está na Capital para uma série de eventos voltados ao combate à violência contra a mulher, também esteve presente na inauguração e informou que quando a CDMB foi pensada para que todos os serviços estejam a disposição em um só local.

“Se não continuarmos vai aumentar o número de feminicídios. Em 2021 uma mulher a cada sete, em 2022 uma mulher a cada seis. A luta é para diminuir isso. Quando assumimos, as mulheres eram mortas com 25 facadas, com tiros. Hoje, matam os filhos e depois as mulheres, para vê-las sofrer. Devemos militar contra a misoginia, crime de ódio”, comentou a ministra.

Via Correio do Estado MS

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