Grupo coreano anuncia investimento de R$ 6 bilhões em usina solar em MS
7:20 29/04/2019
[Via Campo Grande News]
Representantes do grupo Korean System Business, da Coreia do Sul, anunciaram neste domingo (28) em Anaurilândia –a 371 km de Campo Grande– o investimento de US$ 1,5 bilhão (aproximadamente de R$ 6 bilhões) na construção de uma usina fotovoltaica que, segundo eles, será a maior do mundo. O comunicado foi feito durante audiência pública na Câmara Municipal.
Durante o ato, os empresários assinaram um protocolo de incentivos que deverá viabilizar o empreendimento. Segundo o Perfil News, o aporte era disputado com outros municípios brasileiros. Além da usina, será construída uma fábrica de painéis solares e uma de lâmpadas de LED.
O anúncio foi feito por um grupo formado por cerca de dez empresários, por volta das 12h30. Eles foram recebidos pelo prefeito Edson Takazono (MDB) na entrada da cidade e, de lá, seguiram para o local onde a fábrica será instalada. Depois, seguiram à Câmara, onde participaram de audiência com cerca de 100 pessoas.
Representantes do grupo explicaram à imprensa que a opção por Anaurilândia se deveu à alta incidência de sol sobre a cidade. A intenção é iniciar as obras assim que todas as licenças ambientais forem entregues –o que deve ocorrer em cerca de oito meses.
Não foi informado durante o evento o número de empregos diretos a serem gerados, porém, gera-se expectativa de que o empreendimento atrairá empresas satélites, que atuariam como fornecedoras. Nesta segunda-feira (29), os investidores devem ser encontrar com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para oficializar ao Estado a intenção de se instalarem na Costa Leste.
Confirmação – a KSB discutia com cidades de diferentes partes do país a possibilidade de se instalar –incluindo Campo Grande. Desde outubro de 2018, porém, as conversas se intensificaram com a gestão de Anaurilândia, quando um protocolo de intenções foi assinado entre a gestão de Takazono e o executivo Jong Park.
Além da incidência de luz solar, a proximidade com o Estado de São Paulo, que promete ser um grande mercado consumidor, e da Usina Hidrelétrica Sergio motta, pesaram na decisão, assim como o terreno oferecido para a instalação da empresa (com cerca de 300 hectares e características favoráveis à instalação da fábrica).
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