Homens morrem mais de Covid-19 do que mulheres em Mato Grosso do Sul
8:00 28/08/2021
Público masculino representa 55,7% das vítimas da Covid-19 no Estado
Dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que homens (55,7) morrem mais de Covid-19 do que mulheres (44,3) em Mato Grosso do Sul.
Das 9.335 vítimas da Covid-19 no Estado, 5.203 são do sexo masculino e 4.132 do sexo feminino. A letalidade é de 3% no sexo masculino e 2,1% no sexo feminino.
A secretária adjunta de saúde Christinne Maymone afirma que mulheres se infectam mais e homens morrem mais, mas que ainda não se sabe o porquê do fato. “As causas prováveis disso ainda não temos”.
Além disso, a maior parte dos óbitos (23,1%) são da faixa etária de 60 a 69 anos. Em seguida, 21,9% dos óbitos são da faixa etária entre 70 e 79 anos.
O grupo de 50 a 59 anos é o terceiro mais afetado, com 19% das vítimas. Em seguida, vem a faixa etária de 80 anos ou mais, representando 17,8% dos óbitos.
As pessoas de 40 a 49 anos representam 11,4% das vítimas. O grupo de 30 a 39 anos abrange 5,3% das mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul.
As faixas etárias que tiveram menos vítimas são de 20 a 29 anos (1,3%), 10 a 19 anos (0,1%), 1 a 9 anos (0,1%) e menor de um ano (0,1%).
As comorbidades existentes nas vítimas de Covid-19 são doença cardiovascular crônica (42,8%), Diabetes mellitus (31,9%), hipertensão arterial (28,3%), obesidade (17,9%), doenças respiratórias (10,2%), doenças renais (7,1), imunodeficiência/imunodepressão (6,6%), doenças neurológicas (5,8%), doenças hepáticas (1,4%) e síndrome de Down (0,2%).
Campo Grande possui 42,3% das mortes por Covid-19 contabilizadas em Mato Grosso do Sul.
Das 9.335 vítimas de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, 3.949 são apenas da Capital. A taxa de letalidade de 3,0% em Campo Grande supera a de Mato Grosso do Sul, que está em 2,5%.
Mato Grosso do Sul contabiliza 12 nas últimas 24 horas do último boletim divulgado até o momento. A média móvel de óbitos é de 14,0. Idosos e pessoas não vacinadas são vítimas da doença atualmente.
Via Correio do Estado
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