Janeiro Roxo: casos de hanseníase estão estáveis em Campo Grande, mas doença requer atenção
19:40 06/01/2022
Exame para detectar contágio pode ser feito em qualquer unidade de saúde de forma gratuita
O primeiro mês do ano é dedicado a lembrar e conscientizar a população a respeito da Hanseníase: o Janeiro Roxo. Em Campo Grande, entre 2020 e 2021, os casos da doença se mantiveram estáveis, contudo, quando se trata de saúde, todo cuidado é pouco.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), no ano passado foram registrados 109 casos da doença, apenas um a mais que em 2020, quando foram registrados 11 pacientes com poucas lesões na pele e 97 com mais um cinco lesões, ou pelo menos uma lesão de nervo.
Já em 2021, os números registrados foram: 17 pessoas com poucas lesões e 92 com cinco ou mais.
O diagnóstico é feito de forma clínica e exames complementares, os sintomas, formas e aspectos das lesões também são considerados para ter certeza se a doença que acomete o paciente é de fato hanseníase.
Os sintomas mais comuns são dores nas articulações, pés ou nos olhos, aparecimento de bolhas nos pés, erupções e nódulos, bem como perda de cor, vermelhidão e úlceras na pele.
O paciente também pode ter formigamento e perda da sensação de temperatura. Outros sintomas comuns são: lesões nos nervos, perda de peso e dificuldade em levantar o pé.
Em caso de suspeita, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para identificar se a lesão na pele pode ser hanseníase. O tratamento pode ser feito de forma inteiramente gratuita pelo SUS.
Em Campo Grande os pacientes em estágios mais avançados são encaminhados para o Hospital São Julião, que é referência no tratamento da doença.
A doença é mais comum em pessoas acima de 60 anos, mas qualquer pessoa pode contraí-la por se tratar de uma doença contagiosa. A hanseníase pode ser curada dentro de seis meses ou um ano com o uso de medicamentos prescritos pelo médico.
Via Correio do Estado MS
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