Justiça

Justiça volta atrás e lista tríplice da UFGD passa a valer novamente

Circuito MS

9:35 25/05/2019

[Via Campo Grande News]

A 1° Vara Federal de Dourados voltou atrás da decisão de realizar nova eleição para reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), com isto a lista tríplice que tinha sido enviada em abril ao MEC (Ministério da Educação), volta a valer.

No começo de maio, uma liminar pedida pelo MPF (Ministério Público Federal) e acatada pela Justiça, tinha suspendido a lista tríplice e ainda determinado o início de uma nova eleição para escolha de reitor, no entanto o mesmo magistrado reconsiderou a decisão, e o processo agora vai seguir seu ritmo normal.

O impasse começou porque a lista (tríplice) formada pelos professores Etienne Biasotto, Jones Dari Goettert e Antônio Dari Ramos, foi questionada pelo MPF, que, constatou irregularidades no processo de escolha dos nomes.

A eleição foi feita em duas fases: na primeira foi ouvida a comunidade acadêmica, que inclui os alunos. Na segunda, houve a votação pelo Colégio Eleitoral da universidade, composto em sua maioria por professores.

Segundo o MPF, os professores fizeram um acordo de retirar seus nomes, caso não ficassem em primeiro lugar na consulta prévia, desta forma, o restante da lista seria formada pelo Colégio Eleitoral, composto em maioria por docentes. Por isso se questionou o processo da formação da lista final.

Decisão – Na decisão (judicial) que revogou a liminar, o magistrado destaca que o Colegiado pode regulamentar o processo de consulta à comunidade universitária e que a elaboração da lista (tríplice) não segue necessariamente a consulta prévia.

Também citou que em nome da “autonomia” universitária, revogava a liminar, o que faz com que o processo de escolha de reitor siga seu curso natural. A escolha da lista tríplice é feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Lista – O professor Etienne Biasotto disse ao Campo Grande News, o primeiro da lista, disse que o prazo para escolha do novo reitor é até 20 de junho, e que caberá ao presidente escolher um dos três integrantes. “Ele pode escolher qualquer um (lista), mas é natural que seja o mais votado pela comunidade acadêmica”.

Sobre a decisão da Justiça, disse que desde o começo todo processo foi feito de forma correta, sem irregularidades. “Tivemos audiência de conciliação, onde apresentamos ao juiz os argumentos para mostrar que tudo estava correto”.

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