Limite prudencial e abono serão pautas da negociação salarial, diz Reinaldo
15:50 17/04/2019
[Via Campo Grande News]
O governo do estado já abriu a agenda de discussão do reajuste salarial dos 75 mil servidores do Estado e reuniões com representantes já são marcadas. Nesta quarta-feira (17), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou que a renovação, ou não, do abono salarial – que termina em maio – e o limite prudencial de gasto com pessoal serão pautas na negociação.
O governador afirma “estar disposto ao diálogo”. “A questão do limite prudencial vai ser muito importante na negociação. A gente não pode ultrapassar o limite, tem que ter responsabilidade, porque podemos sofrer sanções se ultrapassarmos. O governante tem que estar atento a essa questão”, disse.
Azambuja declarou, ainda, que 20 estados atrasam o pagamento dos servidores, o que não ocorre em Mato Grosso do Sul e “amarrou” à discussão salarial questões como reformas econômicas e crise financeira.
“Precisamos discutir questões importantes, como reformas da previdência, tributária e pacto federativo porque estão estagnando recursos dos estados. Por exemplo, em Mato Grosso do Sul começamos muito bem o ano, mas fevereiro e março foram piores de receita, ou seja, se não votarmos essas reformas podemos voltar à crise financeira de anos anteriores, então todas essas questões serão levadas e conta na hora de conversar”, comentou.
Reinaldo elencou o secretário de governo Eduardo Riedel e Roberto Hashioka, titular da SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização), junto à uma equipe do governo para conduzir as negociações. Representantes do Fórum Dialoga já pediram espaço para o dia 25, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, para utilizarem a tribuna e informarem os deputados sobre o teor das negociações.
No ano passado, o Estado acrescentou percentual de 3,04% nos salários dos funcionários públicos estaduais. Se somados aos reajustes anteriores, promoções e correções salariais dos últimos três anos, conforme divulgou o Executivo estadual à época, a folha na folha salarial dos servidores teve aumento de 33,23%.
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