Maior desafio da economia de MS é melhorar a logística, diz Reinaldo
13:50 09/10/2017
[Via Campo Grande News]
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que o maior desafio da economia do Estado é melhorar o setor de logística, com investimentos nas rodovias, ferrovias, portos e transporte hidroviário. Ele inclusive citou a importância de acelerar concessões, que ficaram atrasada na gestão federal passada.
“O Brasil passou por um apagão durante o governo do PT, que atrasou o setor de logística deixando as concessões apenas para final de 2014, quando se começou a crise econômica. Agora precisamos correr contra o tempo”, disse Reinaldo, durante apresentação do balanço do Estado, que vai completar 40 anos nesta semana.
O tucano citou como prioridades a abertura da rota bioceânica, com a ligação ao Oceano Pacífico, pelo portos da América do Sul, assim como ampliação na nagevagação das hidrovias dos rios Paraguai e Paraná e a retomada da ferrovia da região Oeste do Estado.
“Temos que melhorar a competitividade, mas para isto precisa de uma boa logística, a alternativa da rota bioceânica é uma grande sacada para toda região do Centro-Oeste”. Reinaldo ainda lembrou da expansão dos portos de Porto Murtinho e Ladário.
Jogo duro – Reinaldo entende que o governo federal deve fazer “jogo duro” com as concessionárias que assumiram rodovias e ferrovias, para aumentar o valor dos investimentos previstos, em eventuais mudanças em contratos e regras firmadas.
O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, ressaltou que o “esforço” da gestão tucana em melhorar este setor (logística) nos últimos anos, já trouxe resultados positivos, como evolução no índice de competitividade.
“Melhoramos a qualidade das rodovias, com a pavimentação e manutenção de 4 mil km, assim como troca de ponte de madeira por concreto. Antes tínhamos 240 (pontes concreto) e já fizemos mais de 100 na nossa gestão”.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Produção, Jaime Verruck, esta evolução no setor, tanto nos portos, hidrovias, rodovias e rota bioceânica, precisa da parceria e trabalho em conjunto do governo federal. “É essencial para ampliar nossa economia”.
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