Para o casal Elisson Xavier e Débora Sobrinho, a Marcha para Jesus fez falta nos últimos anos, pois é um evento diferenciado para as igrejas. “Ficamos em conjunto com os irmãos, tem mais igrejas reunidas, mais pessoas se reúnem para estar em comunhão com Deus. Esses dois anos ficamos presos e hoje vamos quebrar essa barreira”, disse.

Débora pontuou que o evento é um momento de reflexão e, mesmo grávida de oito meses, compareceu para prestigiar. “Vim nos dois últimos eventos e gosto dos louvores e das palavras, é um momento para Jesus, viemos por ele”.

A estudante Abigail Barboza, de 20 anos, relembra que última vez que esteve na Marcha para Jesus tinha 17 anos e hoje fez questão de comparecer com a companhia da tia. “É um sentimento de gratidão. Quando falamos em Marcha para Jesus, é uma forma de juntar religiões, é um momento de paz e oferecer esse momento para Deus. É um momento único para reunir a família e também fazer novos amigos”, pontuou.

A pandemia da covid fez a aposentada Lídia Targino, de 73 anos, comparecer na Marcha para Jesus pela primeira vez. Ela disse que enfrentou o vírus, se recuperou e hoje buscou comparecer no evento para louvar Jesus.

“Vim pela primeira vez, vim ver como é. Eu amo meu Jesus e como minha filha quis vir também vim com ela”, comentou.

A Marcha

De acordo com os organizadores, a expectativa é que 100 mil pessoas participem do evento e esta seja a maior edição de Mato Grosso do Sul.

O ponto de concentração da Marcha Para Jesus será na Praça do Rádio Clube, a partir das 14 horas, de onde o grupo seguirá pelas avenidas da Capital.

O evento terá a presença de nomes nacionais do gospel, como Bruna Karla, Discopraise e Theo Rubia. Também haverá a participação de artistas locais, como Ana Cassu, Isabely Fróis, David Rodrigues, Banda IBNF, Bruno Roques, Altar Music, Suelen Silva, Thamilis Campos, Jhonny Meck, Jaaziel, Jhow Carmo e Jhon Dias.

A organização pede que os participantes colaborem com a doação de um quilo de alimento não perecível.

O tema da Marcha Para Jesus deste ano é “Igreja, Guardiã de Fé”, com o objetivo de reforçar os valores cristãos e destacar o papel da igreja no amparo espiritual e no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com os organizadores, o evento é destinado a todos que acreditam na palavra de Deus e não só aos evangélicos.

“Para nós, a Marcha sempre foi um ato de celebração à vida. É o maior evento de expressão do segmento evangélico em todo o Brasil. É um momento de fortalecimento da família e de luta em defesa dos nossos valores. Vamos declarar que Jesus é o Senhor da nossa nação. Todos são convidados, não apenas os evangélicos, mas todas as pessoas que não professam fé são bem-vindas”, afirma o pastor Wilton Acosta, presidente do Consepams (Conselho de Pastores de Mato Grosso do Sul).

A festa é preparada desde maio, quando houve o lançamento do evento. A Lei Nº 4.063, de 2003, inclui a Marcha para Jesus no calendário oficial de Campo Grande. Tradicionalmente é realizada em 26 de agosto, no aniversário da cidade, mas excepcionalmente, neste ano, foi transferida para o feriado da Independência.

Via Midiamax