Mês mais fatal da pandemia, abril termina com 1.276 óbitos por Covid-19
8:03 01/05/2021
Com 1.276 mortes, abril ultrapassa março e se torna o mês mais fatídico desde o início da pandemia. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) desta sexta-feira (30).
Abril tem menos casos confirmados do que março, o que torna reafirma que a taxa de letalidade (2,3) é maior do que a de contágio (0,99).
Foram registrados 34.070 diagnósticos positivos para Covid-19 no mês passado, enquanto o quantitativo deste mês é de 32.587 confirmações.
O Estado contabiliza 5.718 óbitos e 248.185 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 949 confirmações e 33 mortes de quinta-feira (29) para ontem (30).
Em um dia, Campo Grande registra 246 novos casos; Três Lagoas 74; Dourados 101; Ponta Porã 33; Corumbá 43; Naviraí 23; Coxim 21; entre outros municípios.
As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, São Gabriel do Oeste, Água Clara, Anastácio e Corumbá.
Coxim, Guia Lopes da Laguna, Anaurilândia, Angélica, Ivinhema, Jardim, Naviraí, Ribas do Rio Pardo e Rio Brilhante também entram na lista.
A secretária adjunta de saúde, Christinne Mayomone deseja bênçãos de consolo e resignação às famílias que perderam seus entes queridos para doença.
São 1.055 pessoas hospitalizadas, sendo 524 em leitos clínicos (337 público; 187 privado) e 531 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (384 público; 147 privado).
A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 94%, Dourados em 89%, Três Lagoas 97% e Corumbá 87%.
Existiam 57 pessoas à espera de um leito nesta sexta-feira (30) em Mato Grosso do Sul. Se comparado à semanas anteriores, quando fila ultrapassou a casa dos 100, o número é bem menor.
Na Central de Regulação da Capital, aguardam por uma vaga 34 doentes, sendo 28 apenas de Campo Grande.
Já na Central de Regulação de Dourados, 6 pessoas estão na fila à espera de uma vaga em hospital. Na Central de Regulação do Estado (CORE), aguardam 17 doentes.
País já tem 14.590.678 brasileiros infectados e 401.186 óbitos. Em um dia, foram registrados 69.389 diagnósticos positivos e 3.001 mortes.
Recuperados somam em 13.152.118. A taxa de letalidade no Brasil está em 2,7%. Os dados são do Ministério da Saúde.
Vacinômetro
A plataforma disponibilizada pela SES divulga em tempo real a situação do processo de imunização em cada município do Estado.
As pessoas podem informar-se a respeito quantas doses foram aplicadas (dose 1 e dose 2); percentual de vacinados; percentual de imunizados; grupos que já receberam a vacina; entre outros.
Segundo dados da ferramenta, 700.079 doses já foram aplicadas no Estado e 17,29% da população sul-mato-grossense está vacinada.
Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais vacinou no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. Confira aqui o calendário atualizado de imunização na Capital.
Na capital, 249.244 doses já foram aplicadas, sendo 181.971 da primeira e 67.273 da segunda.
Com isso, 20,08% da população campo-grandense já está vacinada. Os dados são do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Painel Coronavírus – Google, 1.012.044.385 doses já foram aplicadas no mundo.
Sintomas do novo coronavírus
É possível que o cidadão esteja infectado pelo vírus da Covid-19, caso apresente os seguintes sintomas:
- Febre
- Tosse seca
- Perda do olfato
- Perda do paladar
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar
- Dor ou pressão do peito
Orientações
A SES afirma que o isolamento social; o uso de máscara e álcool gel e a higienização das mãos com água e sabão são medidas imprescindíveis para conter a propagação do novo coronavírus.
Pessoas que apresentarem febre, tosse seca ou dor de garganta devem permanecer em isolamento por 14 dias e procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.
“Qualquer sintoma, não importa sua idade, se você é uma criança ou idoso. Vá a uma unidade de saúde”, pede a secretária adjunta, Christinne Maymone.
“A doença tem comportamento diferente de pessoa para pessoa e acometido não apenas idosos, mas também jovens. Procure atendimento médico”, acrescenta.
“É importante o isolamento, uso de máscara, a proteção individual e a diminuição das aglomerações. A pandemia não passou. Vidas estão sendo perdidas todos os dias”, apela Azambuja.
É importante ressaltar que mesmo já imunizado, o paciente demora cerca de um mês para criar imunidade contra o vírus, por isso, é aconselhado o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social mesmo após aplicação da vacina.
Via Correio do Estado
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