Microsoft anuncia demissão 1.900 funcionários da divisão de videogames
11:00 26/01/2024
Corte representa cerca de 8% do total de trabalhadores desse setor na empresa e acontece três meses após aquisição da Activision
A Microsoft vai demitir 1.900 funcionários de suas divisões de videogames, incluindo empregados da Activision Blizzard, cuja aquisição foi concluída há três meses pela gigante da tecnologia por US$ 69 bilhões. O corte representa 8% das pessoas que trabalham no setor na Microsoft. O site The Verge foi o primeiro a publicar as demissões.
O chefe da Activision, Rob Kostich, disse que os cortes foram feitos “para redefinir e realinhar nossos recursos para o futuro”. Outras empresas de videogames, incluindo a Riot Games, também anunciaram demissões em massa.
O corte atinge várias estruturas da Activision, como seu braço de entretenimento, a Blizzard Entertainment, que está fazendo mudanças como parte das demissões. A empresa cancelou o jogo Odyssey. O presidente, Mike Ybarra, e o diretor de design, Allen Adham, também estão deixando a companhia.
Em nota à equipe, o presidente da Microsoft Studios, Matt Booty, disse que Ybarra “decidiu deixar a empresa”. Ele anunciou sua saída em uma publicação no X (antigo Twitter).
“Já tendo passado mais de 20 anos na Microsoft e com a aquisição da Activision Blizzard, é hora de (mais uma vez) me tornar o maior fã externo da Blizzard”, escreveu Ybarra.
A compra da Activision pela Microsoft foi a maior aquisição de todos os tempos na indústria de videogames. A compra deu a fabricante de consoles Xbox uma posição vantajosa contra os rivais, passando do quinto para o terceiro lugar globalmente, atrás da Tencent Holdings Ltd.
No entanto, ela só foi possível depois após uma briga de quase dois anos com reguladores globais que ameaçavam anular o acordo, que precisou passar por algumas modificações.
Um dos ajustes foi em relação a concorrência. A Microsoft fez uma oferta para vender alguns direitos de jogos para a Ubisoft Entertainment, sanando assim as preocupações relacionadas ao tema.
Via Bloomberg
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