O CASO

O delegado-geral da Polícia Civil atirou três vezes contra o veículo da jovem, um Renault Kwid, após ela ter recusado à ordem de parada.

Em entrevista, nesta quinta-feira (17), à rádio Capital 95 FM, o delegado disse que se agisse de outra forma estaria prevaricando, que é o descumprimento do dever. A mulher chegou a mostrar o dedo, como forma de ofensa.

“Eu tenho o dever de agir. Se eu tivesse feito de outra forma aí sim, eu estaria prevaricando. Eu vi aquela situação de potencial risco, além da ofensa, liguei os sinais intermitentes, luminosos. Lembrando, veículo descaracterizado que é essencial para o serviço de investigação policial”, explicou.

Segundo informações da Polícia Civil, o delegado estava em um veículo descaracterizado, quando a motorista jogou o carro em frente ao veículo policial, infringindo algumas regras de trânsito e começou a fugir da polícia.

Já a jovem, que preferiu não se identificar, disse ao Correio do Estado que seu carro apagou no sinaleiro, e o delegado ‘colou’ na traseira do veículo.

A estilista confessou que mostrou o dedo para o delegado. Segundo ela, não tinha conhecimento de que se tratava de um abordagem policial.

Ela conseguiu fazer funcionar o veículo, tentou sair do local e foi perseguida pelo policial por duas ou três quadras.

Nesse espaço, o delegado acertou os tiros nos pneus do carro da jovem, que mesmo assim continuou fugindo e só depois estacionou em frente a uma escola de Inglês.

O delegado foi até o veículo e pediu para que ela saísse do carro. Ela então permaneceu dentro do veículo por mais de 30 minutos.

Dali, foi levada para a 3ª Delegacia de Campo Grande e teve o telefone e uma câmera GoPro apreendidos.

Via Correio do Estado MS