Após registrar falhas no funcionamento por mais de um ano, o sistema de videomonitoramento de segurança em Campo Grande voltou a operar normalmente no início do mês. Agora, os planos do município são de expandir o perímetro de vigilância da área central com 100 novas câmeras, anunciou o secretário de segurança da Capital Valério Azambuja, nesta terça-feira (7), no Centro de Controle Operacional.
A compra dos equipamentos, algo em torno de R$ 4 milhões, aguarda aval do governo federal, ainda sem previsão. Mas segundo o secretário, a estimativa é de que o montante seja liberado até abril, pois o ano é eleitoral e durante 6 meses, fica vetada a liberação de recursos a partir do meio do ano. “Planejamos terminar a instalação e operação das novas câmeras até 2019”, garantiu.
As novas câmeras devem reforçar a vigilância de pontos considerados críticos, como a área da Morada dos Baís, devido à proximidade da antiga rodoviária, que se tornou ponto de venda e uso de drogas ilícitas.
A novidade quanto as novas instalações é a avenida Ernesto Geisel, apontada como a segunda mais violenta da Capital, deve receber o monitoramento. Já na Afonso Pena e Mato Grosso, que chegaram a registrar 30 acidentes por dia no primeiro semestre de 2017, terão o sistema expandido. “Queremos monitorar a Afonso Pena de ponta a ponta”, afirmou o secretário.
Os dispositivos começaram a ser instalados em 2015 e por falta de manutenção o circuito foi desativado no ano passado e começou a ser restabelecido neste ano. Atualmente são 22 câmeras; uma delas está sem funcionar desde o ano passado e com previsão de ser consertada dentro de 40 dias, responsáveis por 11 quilômetros de monitoramento. Há equipamentos na Orla Morena até o início da avenida Júlio de Castilhos, 26 de Agosto, Calógeras, 15 de Novembro, 13 de Maio, Rui Barbosa, Afonso Pena, Dom Aquino, Marechal Cândido Rondon, Maracaju e Mato Grosso.
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