Moradores pedem limpeza e manutenção de áreas públicas na Vila Nasser
14:35 08/08/2019
[Via Campo Grande News]
Moradores da rua Egeny Maluf Abuhassan, perto da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), denunciam o abandono de áreas públicas na Vila Nasser. Segundo eles, trata-se praças que somam aproximadamente 26 mil metros quadrados e que ficaram abandonados desde que o Residencial Carajás foi lançado há cerca de 10 anos, próximo da Avenida Tamandaré.
Uma das áreas, mesmo cercada, está completamente tomada pelo mato até a calçada. A segunda, conforme os moradores, virou depósito de areia clandestino e a terceira só passou a receber manutenção depois de ser adotada por um microempresário local por meio do Propam (Programa de Parceria Municipal). Eles cobram a limpeza e a manutenção dos locais que tem servido de abrigo para animais silvestres e bichos peçonhentos.
O microempresário Eurico Leite Lara , 36, diz que já encontrou filhote de cascavel na porta de casa. A preocupação dele é com os filhos de 4 e oito anos pelo risco de serem atacados. Para mudar o cenário, Lara passou a cuidar e adotou a área pública em frente de casa. “Eu nem coloquei a placa da minha empresa. Antes era tudo muito sujo”, contou.
O jornalista Paulo Renato Coelho Netto, 54, diz que há meses reclama do problema para o município, mas não obteve retorno. Sem resposta, Netto já denunciou a situação ao MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que determinou limpeza urgente das praças até o dia 20 de julho, mas o problema continua.
Netto foi uma das pessoas que resolveu investir na região por causa da proximidade com a universidade anos atrás.
“A gente comprou para construir e alugar pensando nos universitários que vêm do interior. Eu limpo a minha área e peço que a prefeitura também faça a limpeza do que é dela”, disse acrescentando haver a necessidade de calçamento dos locais e outras adequações de urbanização.
No fundo da rua, a terceira área pública é apontada pelos moradores como depósito de areia clandestino. Rastros de caminhão e montes de areia são vistos pelos cantos.
“Passa caminhão o tempo todo jogando areia, restos de construção. A gente limpa a casa mas faz poeira, suja, criança adoece. Ao redor todo mundo tem asfalto, menos essa rua”, reclama o microempresário.
Outro lado – O Campo Grande News entrou solicitou posicionamento do município por email, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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