MS integra pesquisa nacional como pioneiro em ações de saúde única
11:29 02/12/2022
Está sendo realizada na manhã desta sexta-feira (2) o ‘1º Simpósio de Saúde Única Mato Grosso do Sul’, no Bioparque do Pantanal de Campo Grande. Evento reúne autoridades, professores e acadêmicos para troca de conhecimentos e apresentação do que há de mais novo no ramo da saúde integrada, ou seja, a saúde humana, animal e ambiental em prol da população.
Evento é organizado pela CIEVS-MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) e também por Christine Maymone, secretária adjunta de Saúde de MS. Além dela, mesa foi composta por Eduardo Rocha, secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, representando Reinaldo Azambuja; Josiane Oliveira, da Consems-MS; Viviane Santiago, representante do Ministério da Saúde; e Karine Barbosa, coordenadora do CIEVS-MS, representando a SES (Secretaria de Estado de Saúde). O secretário de Estado Jaime Verruck também esteve presente.
Conforme pontuado por Christine, a saúde única existe para dialogar com vários setores para evidenciar os investimentos científicos para possibilitar a aplicação de políticas públicas.
“Saúde única vem uma responsabilidade muito grande enérgicas, nos dar esperanças para começar 2023 com mais energia, dedicação e compromisso”, disse a secretária-adjunta.
O mesmo foi apontado por Eduardo Rocha. A reportagem ele afirmou que o principal objetivo do evento é preparar os profissionais atuantes do setor para cenários futuros.
“Com a pandemia da Covid, a estruturação da saúde teve que mudar no mundo inteiro e esse simpósio vem trazer o que tem mais de novo, que é essa saúde única com os entes federais, municipais e governo do Estado. Com essas novas transformações, a gente precisa estar preparado para fazer um enfrentaremos mais rápido do que a Covid e não perder 600 mil vidas no país”, ressalta o secretário.
Pesquisas em Mato Grosso do Sul
Pesquisador da Fiocruz da prefeitura do Rio de Janeiro, Luiz Alcântara também esteve presente no evento desta manhã e ressaltou o quanto a biodiversidade de Mato Grosso do Sul tem sido fundamental nas pesquisas para antecipar a disseminação de potenciais vetores de doenças.
Desde 2016, o Estado participa de estudos de mapeamento genético de vírus. Recentemente, uma nova abordagem pode mudar os rumos da saúde. “A gente estuda amostras de animais para detectar o patógeno antes que ele chegue até o humano e possa desencadear um possível surto, que foi o que aconteceu na pandemia. Se houvesse uma vigilância maior nisso, já teria sido detectado nos animais antes de chegar aos casos humanos”, disse.
Pesquisas com essas abordagens iniciaram recentemente com quatis, espécie bem abrangente na fauna regional. “Fizemos essa parceria com a Secretaria de Saúde, ela entrou no projeto, que foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, e agora estamos aumentando a coleta nos animais em Belo Horizonte e aqui”, afirma Luiz.
Importância da saúde única
Karine Barbosa, coordenadora do CIEVS-MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) ressaltou ainda o quanto as ações de saúde única são integradas. Além disso, parabenizou MS por ser pioneiro nesses estudos.
‘Não tem como eu falar de saúde única preservando só a saúde humana. A gente tenta divulgar que o humano é dependente do meio e que humano, animal e ambiente estão interligados. Por isso, Mato Grosso do Sul é um dos pioneiros em desenvolvimento de ações de saúde única”, conclui Barbosa.
Via Midiamax
Comente esta notícia
compartilhar