MS tem a sétima menor taxa de informalidade
10:37 01/09/2021
O Estado se manteve estável marcando 38,5% da população ocupada para o quarto trimestre
Mato Grosso do Sul registrou a 7º menor taxa de informalidade entre as unidades da federação. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta terça-feira (31) o estado se mantém estável.
De acordo com o levantamento, a taxa de informalidade de MS para o quarto trimestre de 2021 ficou em 38,5% da população ocupada. Em números absolutos são 483 mil trabalhadores nesta situação, sendo que no primeiro trimestre de eram 461 mil.
As maiores taxas foram registradas no Maranhão (60,5%) e Pará (60,5%) e a menor em Santa Catarina (26,9%).
Aumento de 94,4% entre pessoas com carteira assinada no setor público
Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 2º trimestre de 2021 e 1º trimestre de 2021, houve aumento de 44,2% entre as pessoas com carteira. Se comparado com o mesmo período do ano anterior o aumento é de 94,4%.
Em números absolutos, são 845 mil empregados no estado, desses 539 mil estão no setor privado, sendo 413 mil com carteira assinada e 126 mil sem carteira.
Tratando-se de empregados no setor privado o número variou em 23 mil pessoas, ou seja, 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Dentre as pessoas sem registro na carteira, ainda no setor público, houve queda de 2,8% comparado ao trimestre anterior, e entre os militares e funcionários públicos estatutários houve queda de 4,0% comparado ao mesmo período.
Ainda de acordo os dados os indicadores para os trabalhadores domésticos houve aumento em relação ao trimestre anterior (9,0%), e também aumento se comparado ao mesmo período de 2020 (15,9%).
Destaque entre os trabalhadores domésticos com carteira, que, em relação ao mesmo trimestre de 2020, tiveram aumento de 25,0%.
Trabalhadores com CNPJ
Trabalhadores com CNPJ representam 20,2% dos ocupados como conta própria em MS.
A pesquisa apontou que o Estado registrou que cerca de 321 mil pessoas trabalhando por conta própria no 2° trimestre do ano, o que significa um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior (313 mil) e de 12% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (286 mil).
A população ocupada no 2º trimestre de 2021 como empregador era de 73 mil, o que demonstra uma redução de 3,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior (76 mil) e um aumento de 10,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020 (67 mil).
No total, em relação às pessoas ocupadas como empregadores e por conta própria, apenas 127 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ.
Via Correio do Estado
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