Polícia

Mulher é presa no Carandá Bosque em mais um desdobramento da Ouro de Ofir

Circuito MS

14:50 05/12/2018

[Via Campo Grande News]

A Polícia Civil prendeu na tarde desta quarta-feira (05) Maria Inês Leite, apontado como uma das golpistas de um esquema milionário investigado pela operação Ouro de Ofir, desencadeada pela Polícia Federal.

Ela presta depoimento, neste momento na Dedfaz (Delegacia Espescializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações) de Campo Grande. Maria Inês foi presa no momento em que chegava a sua residência, no Bairro Carandá Bosque. Os policiais já estavam de prontidão no local.

Uma das vítimas da mulher foi um músico que investiu R$ 2,6 mil em aportes do golpe com a promessa de lucrar R$ 52 milhões. Além de Maria Inêz, o músico também empreendeu em ações de Celso Eder Gonzaga de Araújo – detido e apontado pela polícia como “cabeça” do esquema – e Oloaldo Arruda de Souza, também preso em setembro na terceira fase da Operação Ouro de Ofir

O negócio tratava-se de uma repatriação de valores elevados vindos do exterior e que os mesmos pertenciam a uma família de Campo Grande de nome Araújo. O negócio era administrado por intermédio de uma Empresa denominada “Au Metal”, administrado por Celso Eder e que havia outras ramificações sob a responsabilidade de Maria Inez e Oloaldo Arruda. O músico move ação na Justiça contra o trio.

Operação – A organização criminosa vendia a ilusão de uma de uma proposta de investimento em uma suposta mina de ouro cujos valores, repatriados para o Brasil, são cedidos, vendidos ou até mesmo doados mediante pagamento.

Elas acreditam que, a cada semana, os valores inexistentes serão repassados. A entrega sempre acaba suspensa em razão de “fatores externos”. Cerca de 25 mil vítimas caíram no golpe.

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