Geral

Outono de 2025 em MS deve ter calor acima da média e chuvas escassas

Circuito MS

11:26 16/03/2025

O outono de 2025 terá início no dia 20 de março, e meteorologistas preveem um clima marcado pela neutralidade, sem influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. De acordo com a MetSul Meteorologia, as condições do Oceano Pacífico Equatorial devem permanecer neutras ao longo da estação. 

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) aponta que, após sinais de La Niña em fevereiro, o mês de março deve marcar uma transição para a neutralidade climática.

Em Mato Grosso do Sul, a previsão indica um outono influenciado pelas características do aquecimento global, com chuvas abaixo da média e temperaturas mais altas que o padrão histórico, segundo Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima),

“Tradicionalmente, o outono é um período de transição entre a estação chuvosa (verão) e a seca (inverno), com incursões de massas de ar frio que provocam quedas graduais de temperatura. No entanto, para 2025, não estão descartadas ondas de calor atípicas para a estação”, diz Instituto.

Pouca chuva e calor

A tendência é de chuvas abaixo da média, com variações regionais dentro do Estado. A região norte de Mato Grosso do Sul deve ser a mais seca entre abril e junho, enquanto a região sul terá um volume um pouco maior de precipitação. Aparecida do Taboado deve registrar os menores índices pluviométricos, enquanto o extremo sul do Estado deve concentrar os maiores volumes de chuva. Em Campo Grande, a expectativa é de um acumulado de aproximadamente 300 milímetros ao longo da estação.

As temperaturas também devem ficar acima da média em todo o Estado. As regiões do Pantanal e do extremo leste serão as mais quentes, enquanto o extremo sul deve apresentar condições térmicas mais próximas à média histórica. Com isso, a população sul-mato-grossense pode esperar um outono mais seco e quente, mantendo um padrão de alterações climáticas influenciado pelo aquecimento global.

Via Agência Brasil

Comente esta notícia