PF investiga importação de medicamentos ilegais para harmonização facial em MS
9:33 16/05/2023
Clínicas de Naviraí e Mundo Novo recebiam os produtos de procedência duvidosa que saíam do Paraguai
Em combate ao crime de importação de medicamentos estéticos de procedência duvidosa, a Polícia Federal (PF)deflagrou, nesta terça-feira (16) a Operação Bellus Fictus.
Segundo a PF, os medicamentos eram utilizados em procedimentos estéticos de harmonização orofacial e eram importados do Paraguai.
No momento, a polícia realiza investigação no Paraná e em Mato Grosso do Sul, onde foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, foi constatado um esquema criminoso de compra e venda de toxinas botulínicas adquiridas no Paraguai.
Esses produtos eram utilizados em consultórios odontológicos situados nas cidades sul-mato-grossenses de Naviraí e Mundo Novo, bem como nas cidades paranaenses de Guaíra e Santa Helena.
A operação recebeu a denominação em latim Bellus Fictus, que em sua tradução significa “beleza fictícia”, em razão das vítimas acreditarem que estavam sendo utilizados medicamentos certificados nos procedimentos estéticos, quando, na verdade, a origem dos produtos era desconhecida até mesmo pelos vendedores paraguaios.
Saiba mais
Ainda neste mesmo ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também realizou investigações de combate à importação de medicamentos de origem duvidosa no Estado.
Em março, a PRF apreendeu 193 caixas de um medicamento utilizado para tratamento de câncer, HIV e outras doenças, que estava sendo transportado sem a nota fiscal em Miranda (MS).
A mercadoria foi fiscalizada no quilômetro 602 da BR-262, no veículo de uma transportadora.
Ao ser questionado, o condutor não soube dizer a origem dos produtos, e afirmou ser apenas o motorista contratado para levar a carga até Campo Grande.
O medicamento em questão era a Imunoglobulina, utilizada para promover imunização passiva, aumentando a concentração de anticorpos em pacientes com doenças que afetam o sistema imunológico.
Via Correio do Estado MS
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