PIB tem queda 2,7% em MS e fecha 2016 com valor de R$ 91,87 bilhões
17:50 16/11/2018
[Via Campo Grande News]
A economia em Mato Grosso do Sul encolheu 2,7% em 2016, ano que o PIB (Produto Interno Bruto) foi calculado em R$ 91,87 bilhões, conforme divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (16). Apesar da recessão, o desempenho do Estado teve desempenho melhor que o nacional – a variação no Brasil foi de 3,3% negativos.
O PIB per capta de Mato Grosso do Sul foi de R$ 34.247,79, o oitavo maior do país.
Segundo o IBGE, a redução da produção da agropecuária, setor de grande relevância para a economia do estado, foi a principal responsável pela queda no PIB. Também “a perda de fôlego no setor industrial, principalmente em indústrias de transformação e construção, que gerou impacto no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas” influenciaram no resultado, conforme a análise do instituto.
No ramo do agronegócio, a agricultura teve maior decréscimo, 14,9%. “Nesta atividade, as principais perdas de produção ocorreram nas culturas de milho, arroz, feijão e mandioca, pois várias regiões produtoras do estado passaram por um período de estiagem com geadas fortes, fatores que afetaram a produtividade de algumas lavouras no sul do Estado”.
Na pecuária, a queda foi de 0,4% e a maior retração ocorreu na criação de suínos, enquanto a criação de bovinos, que ocupa mais de 90% da atividade, manteve-se estável, aponta o IBGE.
Indústria – O saldo da produção industrial foi positivo – 0,2% – “já que a queda de Indústrias de transformação foi parcialmente compensada por Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação e por Construção, que cresceram 5,3% e 0,9%, respectivamente”.
A fabricação de álcool, máquinas e equipamentos e de alimentos caiu.
Serviços – No setor de serviços, o maior decréscimo foi para o comércio, – 6,8%, em decorrência da redução no consumo. Apenas as atividades imobiliárias e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares tiveram saldo positivo, de 1,3% e 1,8% respectivamente.
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