Ponte completa 1 ano interditada na Capital e causa prejuízos e transtornos a moradores
13:42 25/01/2022
Valor da obra é de R$ 675.000,00 e secretaria garante que será entregue em maio
Uma ponte no bairro Santa Emília, que cedeu após chuvas intensas de verão, completa um ano interditada neste mês. Chuvas causaram erosão na cabeceira da ponte.
A ponte foi interditada em janeiro de 2021 pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), com placas sinalizadoras e pedras amontoadas.
A ponte sobre o Córrego Lagoa está localizada na avenida Panambi Vera, esquina com avenida Dr. Nasri Siufi (extensão da avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho).
De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), obras estão em andamento no local e a ponte deve ser liberada e entregue até o mês de maio.
O valor da obra é de R$ 675.000,00. Segundo a Sisep, será necessário reforçar a estrutura com parede de concreto devido à força das águas que provocam erosão nas cabeceiras.
Além disso, será construído um dissipador de energia no local, pois houve o rompimento do dispositivo com a abundância de chuvas.
Uma cortina de contenção também será implantada no local para garantir maior proteção do aterro.
A Sisep afirmou que as obras “estão na fase de implantação da cortina de concreto, do dissipador de energia”.
A interdição da ponte causa transtornos no trânsito, acidentes e afeta o movimento no comércio da região e as linhas de ônibus.
A gerente de loja de materiais de construção, Lysania Batista Barbosa, afirma que o movimento na loja caiu consideravelmente após interdição da ponte.
“Não vejo a hora de arrumar a ponte para melhorar o movimento. Os clientes reclamam de dar a volta para chegar aqui na loja”, afirmou.
“Até para nós fazermos as entregas para o cliente, tem que dar toda a volta e demora mais, fazemos entrega ali no Leblon, Tijuca, Vila Vilma e Jardim Antártica. A ponte da todo o acesso a esses bairros, e sem ela a gente acaba demorando as entregas”, complementou.
Além disso, disse que “vai comprar um bolo para cantar parabéns para a ponte que está interditada há um ano”.
A autônoma Valdirene Alves conta que o desvio da ponte chega a ser de um quilômetro.
“É péssimo ter que dar a volta para desviar dessa interdição. Gasolina cara do jeito que está, um quilômetro é muita coisa para mim”, critica.
Via Correio do Estado MS
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