Campo Grande

Professores seguem em negociação com Prefeitura e 100% do Piso 20h deve vir só em 2028

Circuito MS

18:00 31/05/2023

Categoria pede três parcelas do 14,95% ainda para 2023 e enviaram contraproposta para o Executivo Municipal após assembleia que solicitou prazos mais próximos

Professores devem alcançar a integralização do Piso 20h somente daqui a cinco anos – caso nada de errado aconteça daqui para frente -, sendo que a categoria segue em negociação com o Executivo Municipal, buscando entre outras coisas o parcelamento de 14,95% (referente a Lei 11.738, do Piso) ainda para 2023.

Conforme o atual presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Gilvano Bronzoni, a reunião foi, além do já citado, para decisão do calendário de cumprimento e reconhecimento da integralização por um piso de 20h, e a incorporação da verba indenizatória de 10,39%

“A assembleia da categoria discutiu prazos e percentuais, fez uma contraproposta trazendo alguns prazos mais para próximos, isso é do debate e da força da categoria, enviamos esse ofício hoje, devemos ter reuniões nos próximos dias”, expôs o presidente.

Enviada a contraproposta para Prefeitura, ele faz questão de ressaltar que já fica pré-marcada nova assembleia-geral, em busca de respostas mais positivas de valorização da educação.

Para esse 2023, o parcelamento pedido foi de:

Percentual Meses
5% Junho
5% Setembro
4,95% Dezembro

Vale lembrar que, ainda em 2022 a categoria acertou com o então prefeito, Marquinhos Trad, o escalonamento para a integralização, que deveria registrar aumentos e chegar em 100% até outubro de 2024.

Agora, pelo pedido dos professores, ao fim de 2024 a categoria deve alcançar 63,64% do Piso 20h, com a reposição do piso mais 5% em setembro.

No ano seguinte os recebimentos seriam de reposição do piso 100% e 7% de reajuste em setembro (68,10%), dobrando para 14% em 2026, totalizando quase 80% do piso nos próximos três anos.

Por fim, os dois últimos anos do reajuste preveem – pela atual contraproposta submetida ao Executivo -, 16,69% de reajuste além da reposição do piso, alcançando 90,69% da lei, finalizando com incorporação da verba indenizatória de 10,39%, no total de 100% em 2028.

Entretanto, ainda que passado pela assembleia-geral, existem aqueles profissionais que ainda manifestam posições contrárias, pela troca do aumento de cerca de 25% pela recomposição nacional do piso de 14,98% dividida em 3 vezes.

“Mas tá fácil a PMCG aceitar a contraproposta, o texto tá na medida da proposta. Ano que vem tem nova Repactuação. Quem sabe os 100% chega em 2032. Assim como nós esperamos até final de novembro/22 para começar mobilização referente ao cumprimento da parcela de 10,39% que não ocorreu. Agora, nem cogitamos a luta pelo recebimento da parcela de 10,5% de maio/23. Que lástima”, conclui Anne Luiza.

Via Correio do Estado MS

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