Agropecuária

Projeto estimula produção de orgânicos para aquecer mercado interno

znit

11:06 30/06/2017

Para aumentar a produção de hortaliças orgânicas e fortalecer o consumo no mercado local, projeto denominado Prohorta foi desenvolvido pela Embrapa Agropecuária Oeste, para qualificar e certificar produtores de agricultura familiar, identificar obstáculos e em um ano, já começar a oferecer um produto de qualidade e sem agrotóxico para consumidores de Mato Grosso do Sul.

O coordenador do projeto é o pesquisador Ivo Motta. Ele conta ao Campo Grande News que a ideia do Prohorta surgiu a partir da necessidade de alternativas econômicas para a agricultura familiar. “As hortaliças são culturas de ciclo rápido, que permitem obter bons rendimentos em pequenas áreas de terra e obtenção de renda o ano todo”, comenta.

Três reuniões do projeto já foram realizadas, sendo em Dourados, Glória de Dourados e Nova Andradina. Uma próxima reunião está marcada para acontecer em Ivinhema. Alguns produtores que participam, 25 no total, nunca trabalharam com hortaliças e outros já têm experiência com este tipo de cultivo.

São 20 tipos de hortaliças São 20 tipos de hortaliças

Segundo Motta, a principal dificuldade para cultivar sem agrotóxicos, são os controles de praga. “Nessas reuniões, podemos perceber que a maior dúvida é de como manejar as diferentes pragas e doenças que esses cultivos são acometidos. Ai, entra o sistema de controle alternativo, o manejo ecológico de pragas que são ensinadas aos produtores”, explica.

Outro ponto interessante para o investimento neste projeto é a demanda pela hortaliças. “Consumidores querem alimentos com qualidade e sem agrotóxico. Há uma demanda muito grande sobre esse tipo de alimentação e com a nossa produção, podemos vender para o mercado local. Mas para isso, é preciso que seja criada uma cooperativa, que esses agricultores trabalhem em conjunto. Primeiro é ideia é fortalecer o mercado local para poder consolidar a produção e depois buscar mercados mais distantes”, defende.

Sobre o resultado do projeto, a expectativa é que em até um ano, a produção comece a dar lucros. “Depende também da estruturação, do apoio real das instituições envolvidas, mas é algo promissor”.

Fonte: Campo Grande News

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