Quando uma invasão acaba, outra começa em áreas públicas da Capital
8:16 23/10/2017
[Via Correio do Estado]
Mesmo com regularização de alguns lotes para famílias sem-teto ou ações de reintegração de posse realizadas pela prefeitura de Campo Grande, as invasões de área pública aumentam com frequência e ao se encerrar uma, outra começa.
Para se ter uma ideia, local onde era a favela Portelinha, no final da avenida Heráclito de Figueiredo, no Jardim Presidente, hoje é ocupada por novos barracos, que formam a Mandela. Outro exemplo, é invasão no Distrito de Indubrasil, desfeita esta semana pela prefeitura. Quem morava lá, saiu já prometendo continuar invadindo áreas até conseguir uma casa própria.
Tais situações mostram uma realidade difícil de ser erradicada. As favelas na Capital ocupam diversos bairros e quem vive nelas espera, através da ocupação irregular, conseguir uma moradia popular.
Atualmente, 42 mil pessoas aguardam na fila de espera por uma casa, por meio do programa da Agênicia Municipal de Habitação (Emha). Uma parte mora em áreas invadidas e irregulares, por não terem condições mais de pagar aluguel.
Alegando ser uma população “flutuante”, a agência não possui um levantamento de quantas favelas existem em Campo Grande. A reportagem do Correio do Estado percorreu algumas áreas e identificou pelo menos sete favelas.
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