Meio Ambiente

Quatro municípios de MS lideram ranking do plantio de eucalipto no país

Circuito MS

10:50 26/07/2018

[Via Campo Grande News]

Áreas de pastagem deram espaço, nos últimos dez anos, ao plantio de eucalipto em Mato Grosso do Sul. Quatro municípios lideram o ranking nacional, conforme os dados parciais do Censo Agropecuário 2017 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Selvíria são os três maiores produtores de eucalipto do país, seguidos pela paranaense Piraí do Sul e a sul-mato-grossense Brasilândia. Esse fato seria reflexo do aumento das florestas cultivadas de 704.553 para 950.420 hectares (809%) entre 2006 e 2017. Já pastagens recuaram 14,3%, de 14.834.578 para 12.706.916 hectares.

Engenheiro agrônomo e coordenador técnico do censo no Estado, Henrique Noronha disse que pode haver correlação entre o aumento do plantio e o de trabalhadores permanentes no segmento agropecuário. “Contudo, mais para frente teremos condição de avaliar”, ressaltou, uma vez que o levantamento usa dados de junho e prossegue até setembro deste ano.

Também foram listadas como principais culturas temporárias a cana-de-açúcar e o milho, sendo que a primeira ampliou-se de 150 mil para 674 mil hectares. Seringueiras, por sua vez, hoje representam 18 mil hectares e o consumo de agrotóxicos aumentou 22,5%.

Censo – Com a quarta maior área de estabelecimentos agropecuários no país, Mato Grosso do Sul apresentou problemas somente na coleta de dados na região do Pantanal, por conta de condições climáticas adversas e dificuldades de acesso na planície alagada.

O período de referência apresentado nessa parcial vai de 30 de setembro de 2016 a 1º de outubro de 2017, havendo a recusa de 134 dos 70.710 estabelecimentos pesquisados.

Tal estudo serve para nortear políticas públicas com base em dados como características das atividades agropecuárias, do produtor e do estabelecimento, economia e emprego no meio rural, pecuária, lavoura e agroindústria. Com sua atualização quinquenal, desde 1920, este acabou prejudicado em 2010 e 2015 devido a cortes orçamentários do governo federal.

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